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Bruno Guimarães mostra por que europeus travam batalha por ele no mercado

Bruno Guimarães em ação contra o Peru. jogador foi um dos destaques da vitória por 1 a 0 - Lucas Figueiredo/CBF
Bruno Guimarães em ação contra o Peru. jogador foi um dos destaques da vitória por 1 a 0 Imagem: Lucas Figueiredo/CBF

Danilo Lavieri

Do UOL, em Armênia (Colômbia)

20/01/2020 12h00

A vitória do Brasil sobre o Peru, na estreia da seleção no Pré-Olímpico, teve Bruno Guimarães como destaque absoluto. Com a faixa de capitão, o meio-campista do Athletico Paranaense comandou as ações e mostrou por que equipes como Atlético de Madri, Benfica e Lyon lutam pela sua contratação.

A jogada de maior destaque foi a tabela com Paulinho que resultou no gol da vitória da seleção brasileira. O meio-campista deu assistência perfeita de fora da área para que o atacante do Bayer Leverkusen ficasse em condições de balançar as redes.

O bom desempenho de Bruno, no entanto, vai além da assistência. Segundo o site da Conmebol, o jogador teve 96% de precisão nos passes em geral e 94,5% contando apenas o campo de ataque. Os números mostram sua eficiência na hora de armar a equipe, quase como um camisa 10.

O meio-campista foi o que mais tocou na bola do lado brasileiro e o que mais tentou passes. Foram 100 tentativas, com apenas quatro erros. Bruno ainda sofreu duas faltas e cometeu apenas uma.

Na seleção, ele é unanimidade. Paulinho, por exemplo, deixou o Estádio Centenário de Armênia enchendo seu companheiro de elogios.

"É uma excelente visão de jogo que ele teve. A gente sabia que ia sobrar espaço na última linha, e eu dei a bola nele e já sabia disso. Ele foi muito feliz no passe. Com certeza [ele é diferente]. Para todos nós, ele foi o melhor em campo, é um jogador muito importante e toma conta do meio-campo, dando muita segurança para a gente", afirmou o atacante do Bayer Leverkusen.

Aos 22 anos, Bruno foi eleito por André Jardine como um dos líderes do elenco e é avaliado pelo Transfermarket, site especialista no mercado da bola, em 20 milhões de euros, o que significa quase R$ 93 milhões. É provável, no entanto, que a intensa disputa pelo seu futebol faça as propostas subirem.

O último a entrar na briga, como mostrou o UOL Esporte, foi o Lyon, da França, que tem o ex-jogador Juninho Pernambucano como diretor e admirador do futebol de Bruno.