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Sem reforço de impacto até aqui, Atlético-MG economiza com saída de atletas

Saída de jogadores como Luan e Chará vão render economia à diretoria atleticana - Bruno Cantini/Atlético-MG
Saída de jogadores como Luan e Chará vão render economia à diretoria atleticana Imagem: Bruno Cantini/Atlético-MG

Enrico Bruno

Do UOL, em Belo Horizonte

03/01/2020 04h00

Na tarde de ontem (2), o Atlético-MG confirmou mais uma mudança de status no mercado da bola. O time mineiro vendeu o atacante Yimmi Chará para o Portand Timbers, dos Estados Unidos. Além do montante pela venda, o clube ainda vai economizar com os salários do jogador, que veio como maior contratação da história alvinegra, mas se despediu sem deixar saudades. Sem contratar nenhum nome de peso até agora, o Galo já disse adeus a outros atletas renomados e vê uma diferença considerável surgir em seu balanço financeiro.

Além de Chará, outros cinco jogadores já se desligaram do Atlético. Há pouco mais de duas semanas, o ídolo Luan foi vendido ao V-Varen Nagasaki, do Japão. No fim de novembro, o jovem Alerrandro teve sua transferência concretizada para o Red Bull Bragantino. Já no fim de dezembro, Elias, Leonardo Silva e Geuvânio tiveram seus contratos finalizados e não renovaram com o clube. Estima-se que a diretoria irá economizar pelo menos R$ 2 milhões com essas saídas.

Além dos jogadores já citados, há outros que não estão nos planos do Atlético para a temporada, mas que ainda buscam um destino. São os casos de Vinícius, Maicon Bolt e Ricardo Oliveira. Até o momento, o salário recebido no Atlético tem bloqueado o interesse de outros clubes. Por isso, o clube mineiro já cogita emprestá-los e até dividir os pagamentos, dependendo da situação.

Técnico segue linha "pés no chão"

Em breve, o Atlético também irá anunciar a chegada de Rafael Dudamel para o comando técnico. Aos 46 anos, o treinador já se despediu da seleção venezuelana e chegará em Belo Horizonte nos próximos dias para iniciar o primeiro dos dois anos previstos no contrato com o Galo.

Dudamel também se inclui no projeto de austeridade da diretoria, que prevê o corte de gastos para enxugar mais sua folha. Em Minas Gerais, o venezuelano receberá R$ 250 mil para ele e toda sua comissão. Além disso, o técnico também é adepto à ideia de trabalhar com jovens jogadores, o que deverá abrir ainda mais espaço para atletas da base na Cidade do Galo.

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