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Pressão aumenta, e vice do Cruzeiro já admite aceitar renúncia coletiva

Ronaldo Granata não pretendia deixar o clube, mas mudou de posição após manifestação dos torcedores - Divulgação/Cruzeiro
Ronaldo Granata não pretendia deixar o clube, mas mudou de posição após manifestação dos torcedores Imagem: Divulgação/Cruzeiro

Enrico Bruno e Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

17/12/2019 22h54

O vice-presidente do Cruzeiro, Ronaldo Granata, mudou de posicionamento e já admite deixar o clube. Desta forma, ele se junta ao presidente Wagner Pires de Sá e ao também vice-presidente, Hermínio Lemos, que já aceitaram fazer uma renúncia coletiva.

A informação foi antecipada pelo portal Superesportes e confirmada pelo UOL. A intenção de José Dalai Rocha, presidente do Conselho Deliberativo do Cruzeiro, era de conseguir um acordo para que Wagner Pires, Hermínio e Granata deixassem o clube juntos. Porém, Granata foi o único que não aceitou desocupar seu cargo. Com essa primeira decisão, uma assembleia extraordinária seria feita em janeiro para votar o afastamento do trio, o que não será mais preciso caso haja o pedido de renúncia.

Granata era um dos alvos dos protestos da torcida, mas a pressão por sua renúncia aumentou consideravelmente nesta terça-feira (17), depois que ele não se mostrou a favor de se desligar da instituição. Porém, horas depois, novas manifestações ocorreram em frente à sede do Cruzeiro. Os torcedores compareceram também na porta da casa do vice-presidente, o que contribuiu consideravelmente para sua mudança de opinião.

Assim que Wagner Pires e seus dois vices renunciarem aos cargos, o Conselho Deliberativo do Cruzeiro irá criar um comitê gestor para administrar o clube até a convocação de uma nova eleição. A tendência é que empresários importantes e parceiros do clube formem essa comissão, como Pedro Lourenço, dono da rede Supermercados BH, e Emílio Brandi, do Grupo Nova Safra. Aquiles Diniz, fundador do Banco Inter, também é cogitado para participar.

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