Ibrahimovic confirma volta para a Itália; rumor é que atacante irá ao Milan
Zlatan Ibrahimovic confirmou o seu retorno para o futebol italiano em entrevista à GQ Italia. O atacante de 38 anos abordou os rumores sobre a sua volta para o Milan — embora não tenha citado o nome do clube, ele comemorou o novo desafio.
"Vou para uma equipe que precisa vencer novamente, que precisa renovar sua história, que busca um desafio contra todos. Só então poderei encontrar os estímulos necessários para supreender a todos novamente", justificou.
"Como um jogador de futebol, não é uma questão apenas de escolher um time, há outros fatores que devem estar alinhados, incluindo o interesse da minha família. Vejo vocês em breve na Itália!", completou.
Visão sobre o futebol
O sueco também olhou para trás e refletiu sobre sua carreira e suas atitudes dentro de campo. "Existem jogadores que jogam futebol, e outros que pensam em futebol. Quando alguém inventa uma nova maneira de jogar futebol, os outros apenas seguem", disse.
"Eu amo fazer a diferença. Não quero fazer apenas uma ou duas coisas bem, quero fazê-las todas", completou.
Ibra ainda celebrou a experiência no clube LA Galaxy, dos EUA. "Estou muito feliz, também porque após a lesão muitos disseram que eu não seria mais capaz de jogar. Mostrei que ainda fazia a diferença. Mas, depois de dois anos, eu disse: 'chega'", contou.
"Aqui [nos EUA] eles ainda precisam aumentar o nível técnico. Eles sabem correr, são ótimos nisso, mas não estão acostumados a brincar com os pés. Em todos os esportes tradicionais deles, como o beisebol e o basquete, usam-se as mãos", alfinetou ainda.
Ibra e o racismo
Por fim, o atacante advogou por punições mais severas a clubes, jogadores e torcidas que pratiquem racismo. "Colocar uma camisa dizendo 'não ao racismo' e acenar uma bandeira é bom, mas não resolve o problema", apontou.
"É melhor remover três pontos [do time], suspender o jogo e perder o dinheiro, fazer com que o time fique perto da Série B. É preciso ser rigoroso, as pessoas não entendem a gravidade disso até o momento em que sentem as consequências", continuou.
"Quando eu estava na Itália, eles gritavam: 'Cigano!'. Isso também é racismo, é ignorância. Quando eles se encontravam comigo fora do estádio, me elogiavam e queriam tirar uma foto comigo", completou.
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