Fifa se pronuncia sobre acusação de manipulação no The Best: "Injusto"

Por meio de seu site oficial, a Fifa divulgou um comunicado repudiando portais que questionaram a integridade da cerimônia "The Best", concurso que premia os melhores do ano no mundo do futebol.

A manifestação acontece depois que o capitão da Nicarágua afirmou não ter votado em ninguém para o prêmio de melhor jogador do mundo. Nos documentos divulgados após o fechamento da enquete, no entanto, consta que ele escolheu Messi como o jogador do ano.

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Outro fato que gerou polêmica partiu da Federação Egípcia de Futebol (EFA), que pediu explicação para a Fifa em relação à suposta falta de votos em Mohamed Salah, atacante do LIverpool. A EFA questiona que os votos do técnico Shawky Gharib e do jogador Ahmed Elmohamady não foram mostrados no resultado final.

A entidade diz considerar "injustos" e "enganosos" os materiais produzidos por veículos de imprensa que possam sugerir fraude na votação.

"A FIFA e a PwC seguem as Regras de Alocação e os procedimentos de controle padrão relevantes. De acordo com esses procedimentos, a FIFA solicitou a todas as associações-membro que enviassem seus formulários de votação por via eletrônica e por escrito. Os documentos escritos devem ser assinados pelas pessoas responsáveis da associação, bem como pelas pessoas autorizadas a votar. Portanto, para que uma votação seja válida, ela deve incluir as respectivas assinaturas e o carimbo da associação membro".

O comunicado ressalta que "não há dúvida alguma quanto à autenticidade do resultado". O prêmio de melhor jogador do mundo foi dado justamente a Lionel Messi. O holandês Virgil Van Dijk ficou em segundo, e Cristiano Ronaldo foi o 3° mais votado. A norte-americana Megan Rapinoe, por sua vez, conquistou o prêmio de melhor entre as mulheres.