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Renato vai a 4ª semi de Libertadores como técnico e reafirma estilo copeiro

Renato Gaúcho comemora classificação do Grêmio após vitória sobre o Palmeiras - Lucas Uebel/Grêmio FBPA
Renato Gaúcho comemora classificação do Grêmio após vitória sobre o Palmeiras Imagem: Lucas Uebel/Grêmio FBPA

Jeremias Wernek

Do UOL, em Porto Alegre

28/08/2019 12h00

Renato Gaúcho vai disputar em 2019 a sua quarta semifinal de Libertadores como treinador. A vitória do Grêmio por 2 a 1 sobre o Palmeiras, no Pacaembu, serve para reafirmar o estilo do clube gaúcho e também o método de trabalho do técnico. Uma simbiose perfeita.

O Grêmio eliminou o Palmeiras no gol qualificado. Depois de perder por 1 a 0 em Porto Alegre, venceu em São Paulo por 2 a 1 e avançou de fase. Renato vai junto, claro.

Para o treinador, a classificação tem gosto especial. A ida para a semifinal se soma às que conseguiu em 2008, com o Fluminense, e às mais recentes já no Grêmio: em 2017, quando terminou com o título, e na temporada passada, quando o sonho de nova conquista parou no River Plate.

"O nosso torcedor tem que se sentir muito orgulhoso por tudo que esse grupo vem fazendo nesses últimos três anos. Nosso grupo é bastante unido, bastante fechado. Todo mundo que chega é bem acolhido e parece que está há anos. Essa amizade entre eles vai pro campo. Eu me sinto privilegiado de estar à frente desse grupo. Em três anos, não tive nenhum problema com jogador, e isso é normal de acontecer no futebol. Nunca tivemos. Isso prova que nosso grupo é bastante fechado", disse Renato, depois da vitória sobre o Palmeiras.

O Grêmio e Renato Gaúcho começaram a deixar cada vez mais claro que o mata-mata é a prioridade na Arena. Líder do grupo que venceu a Copa do Brasil de 2016, o treinador investiu pesado na metodologia do dia a dia para forjar um elenco capaz de encarar duelos eliminatórios. Em 2017, chegou a pedir reforço pontual para a Libertadores (Cícero) e neste ano também sonhou com outra contratação específica: Thiago Neves.

"A gente sabia que tinha muita coisa pela frente, o professor falou que não eram cinco ou 10 minutos de jogo. Tínhamos 90 minutos para classificar. Colocamos a bola no chão, buscamos e fizemos os gols", disse o volante Matheus Henrique.

Os depoimentos do elenco depois do jogo com o Palmeiras exaltam a preparação de Renato para a partida: os detalhes observados pelo treinador, as dicas sobre comportamento e princípios de jogo e os macetes para encarar o adversário, seja na marcação ou no ataque.

Sonho de consumo do Flamengo em mais de uma oportunidade, Renato ficou em Porto Alegre pela parceria perfeita com o Grêmio. A simbiose total com diretoria e elenco seguraram o treinador. Na Arena, o ex-atacante tem plenos poderes e ainda conta com estrutura completa e adaptável às ideias. Conceitos todos voltados para o êxito no mata-mata. Seja em Libertadores ou Copa do Brasil.

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