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Tite não dá prazo para esperar recuperação de Neymar, mas cita alternativas

Tite conversa com Neymar após atacante deixar o gramado na partida entre Brasil e Qatar - Ueslei Marcelino/Reuters
Tite conversa com Neymar após atacante deixar o gramado na partida entre Brasil e Qatar Imagem: Ueslei Marcelino/Reuters

Danilo Lavieri, Marcel Rizzo e Pedro Lopes

Do UOL, em Brasília

06/06/2019 01h12

Tite voltou a ter que responder dezenas de perguntas sobre Neymar em sua coletiva de imprensa. Após a vitória contra o Qatar, o treinador disse ter visto uma bola no tornozelo direito do camisa 10 por conta da entorse sofrida no amistoso desta quarta-feira.

Apesar disso, o comandante da seleção brasileira não deu prazo para esperar pelo atleta e não se mostrou preocupado com o prazo limite de substituição na lista de inscritos. As seleções podem trocar os nomes até a véspera da estreia. O Brasil tem seu primeiro jogo marcado para o dia 14, contra a Bolívia.

O atleta saiu do estádio Mané Garrincha em uma van, com o jogo em andamento, para fazer exames em um hospital na capital. Um novo boletim médico deve ser divulgado em breve pela CBF.

"O Neymar é um jogador diferente e vou querer tê-lo até a última situação por conta da qualidade técnica que ele tem, exceto por alguma situação excepcional", iniciou. "Encontrei com ele no vestiário e vi o tornozelo inchado, estava uma bola", completou.

O treinador voltou a repetir a mesma frase de sua primeira coletiva: Neymar é imprescindível para a seleção brasileira no aspecto técnico, mas não insubstituível. A diferença é que, desta vez, ele citou até algumas alternativas caso o camisa 10 não possa jogar.

"O Brasil já tem uma forma de jogar e tem aí David Neres, Richarlison, Coutinho, Paquetá que também pode jogar de lado, porque já jogou assim na base. A gente tem uma forma definida sim, mas ele é imprescindível, mas não insubstituível. Pegamos historicamente e vemos que na Copa de 1962 o Pelé saiu e o Brasil foi bem. Uma equipe potencializa a individualidade", explicou.

Por fim, o comandante afirmou que as polêmicas envolvendo o nome de Neymar não repercutem tanto no vestiário quanto repercutem entre os membros da imprensa.

"Sabe o que acontece lá dentro? A gente não fala tanto disso quanto fala aqui. É aqui que vocês falam. A gente fala uma porrada de outras coisas lá dentro. Estamos treinando, fazendo.... Enfim. Temos um ritual de preparação", finalizou.

O Brasil tem folga até 11h de quinta-feira e viaja para Porto Alegre no meio da tarde. O time se concentra na capital do Rio Grande do Sul até domingo, quando joga o último amistoso antes da estreia da Copa América, contra Honduras.