Mattos fala em pressão insana no Palmeiras: 'Se perde, é Guerra Mundial'
A recente cobrança para que o Palmeiras jogue bem, mesmo em resultados importantes como estrear na Libertadores vencendo o Junior Barranquilla por 2 a 0, na Colômbia, não surpreendem Alexandre Mattos. O diretor executivo de futebol chega a classificar a pressão como 'insana" diante dos investimentos feitos nos últimos anos no clube que ganhou recentemente os Campeonatos Brasileiros de 2016 e 2018 e a Copa do Brasil de 2015.
"Se o Palmeiras empata, falam que precisa tirar 30 jogadores de lá. Se perde, é Segunda Guerra Mundial. Se ganhar dando espetáculo, é obrigação. A cobrança é insana. Qual é o limite? Só a Libertadores serve? O problema é que só um ganha", comentou o dirigente ao SporTV.
"O Palmeiras deve ser um dos protagonistas, que é o que temos feito nos últimos anos. É isso que exigimos. Quando você faz o seu melhor e enxerga que todos estão fazendo o seu melhor, chega em casa, coloca a cabeça no travesseiro e pensa: perdemos, mas fizemos o nosso melhor", completou.
O Palmeiras lidera o seu grupo no Campeonato Paulista, só precisa de dois pontos nas duas últimas rodadas para se garantir nas quartas de final da competição e, na Libertadores, acumula 100% de aproveitamento, já que venceu o Melgar, do Peru, na terça-feira, por 3 a 0. Para Mattos, uma indicação de que o trabalho tem sido bem feito.
"Se fiz todo o possível e, mesmo assim, não aconteceu, fico pê da vida pelo resultado que não veio e procuro melhorar para que venha. Mas sei que foi feito todo o possível dentro do que podia", explicou o diretor.
"Existe um futebol interno e externo, que avalia de acordo com resultado ou produção. O que fazemos internamente mesmo as pessoas que entendem de futebol não veem porque não estão lá dentro. E não são todos os jogadores que darão certo", finalizou.
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