Lucas Lima abre ano mal e amarga banco no Palmeiras
Contratado com grande expectativa, com direito a estratégia de marketing para apagar as provocações do passado santista, Lucas Lima vive péssimo momento neste início de temporada com o Palmeiras. No banco de reservas, não chega a reclamar, mas se incomoda com a situação.
Ao mesmo tempo, não pode reclamar das condições que tem no Alviverde. Ele tem salário semelhante ao de Ricardo Goulart, no que diz respeito à parte CLT, e ainda aumenta em pelo menos 30% seus vencimentos somando direitos de imagem, luvas e produtividade. A cada vez que ele entra em campo, seu salário aumenta em R$ 15 mil. A soma, normalmente, ultrapassa a casa do R$ 1 milhão.
Lucas tem contrato com o Alviverde até dezembro de 2022 e uma cláusula em contrato que diminui a sua multa rescisória de mais de R$ 75 milhões para cerca de R$ 30 milhões no meio deste ano. Aos 28 anos, a ideia do jogador é ter uma chance de atuar em um mercado alternativo, com salário ainda maior.
A avaliação da comissão mostra que o meio-campista tem usado e abusado dos passes de lado e tem dado poucos passes de infiltração, sua principal marca nos tempos áureos na Vila Belmiro.
Não à toa, ele ficou no banco de reservas nas últimas duas partidas, contra o próprio Santos e contra o Ituano. Nesta última partida, ele saiu do banco de reservas para atuar por alguns minutos e quase não tocou na bola. Pior, ainda viu sua equipe tomar alguns sustos para segurar o resultado.
A excelente estreia como titular de Ricardo Goulart complica ainda mais a situação de Lucas Lima. Depois de dois gols e uma assistência, o meio-campista já mostrou que chegou para ficar justamente na posição em que o ex-santista gosta de atuar.
Na vez em que os dois estiveram em campo juntos, contra a Ferroviária, Felipão deixou claro que a preferência é de Goulart. Foi Lucas Lima que foi deslocado para a ponta e praticamente desapareceu do jogo.
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