Reforços não rendem, e Atlético-MG se baseia em veteranos para reagir

Os reforços contratados pelo diretor de futebol Alexandre Gallo ainda não renderam o esperado no Atlético-MG. O técnico Thiago Larghi não está satisfeito com o que os novos comandados têm apresentado em campo e baseia a sua forma de jogo em atletas que já estavam na Cidade do Galo.
A queda mais evidente de rendimento ocorreu no setor ofensivo. Os nomes escolhidos para a linha de frente não têm correspondido à altura. Yimmi Chará, David Terans, Denilson, Edinho e Leandrinho contribuíram pouco - ou nada fizeram - em lances de gol do Galo. Em 12 partidas antes da Copa do Mundo, a equipe havia marcado 24 gols. Hoje, em 16 jogos, o time fez apenas 23.
Yimmi Chará, titular absoluto da equipe, é quem mais participou de lances ofensivos. O colombiano deu quatro assistências e fez um gol. David Terans, por sua vez, deu um passe para gol após a sua contratação. Os demais não participaram de gols do Atlético na temporada.
Os novos contratados participaram de seis dos 23 tentos anotados pela equipe após chegarem à Cidade do Galo. Os números representam 26% dos gols do time em 2018.
A única exceção entre os reforços contratados no meio da temporada é o volante José Welison. Embora não tenha participado ofensiva de nenhum lance, o meio-campista tem sido titular com regularidade e apresenta bom futebol à frente da defesa. O zagueiro Martín Rea ainda não atuou.
O baixo rendimento do elenco é um fator apontado inclusive por Thiago Larghi. O técnico admite que requer mudança de comportamento dos novatos que chegaram à Cidade do Galo para o segundo semestre.
"O grupo que já estava aqui segue desempenhando um bom futebol, mas a gente precisa acrescentar algo mais aos que chegaram. Eles precisam resolver, mudar jogos, fazer a coisa diferente. É o que a gente espera", comentou em entrevista coletiva ao fim do empate sem gols contra o América-MG.
A justificativa do rendimento abaixo da expectativa, segundo Thiago Larghi, é devido à baixa idade dos contratados. O mais velho é Yimmi Chará, de 27 anos, enquanto o mais jovem é Leandro, com 20 anos.
"A maioria é de jogadores jovens. É o tempo de desenvolvimento, adaptação. A gente espera que eles venham para somar. O padrão de jogo acontece, mas precisamos definir mais os jogos, ser mais ofensivos na frente, mais agressivos. E, aí sim, esperar uma produtividade maior dos jogadores que chegaram", concluiu.
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