Como Mano convenceu amigo a largar o futebol para virar seu fiel escudeiro
O torcedor do Cruzeiro já está acostumado. Quando não pode contar com Mano Menezes, é Sidnei Lobo quem aparece no banco de reservas e entrevistas. Fiel escudeiro do técnico desde 2004, ele esteve à frente do time nos dois últimos jogos do Campeonato Brasileiro - as vitórias sobre Ponte Preta e Grêmio. Embora todos conheçam Sidnei, a história do auxiliar técnico do gaúcho não é tão conhecida.
Revelado pelas categorias de base do São Paulo, ele iniciou a carreira como volante e faturou uma edição da Copa Conmebol pelo time tricolor. A carreira de jogador se encerrou no Iraty, quando conheceu aquele que passaria a acompanhar de forma bastante leal.
Contratado para ajudar o time do estado do Paraná a chegar à Série B do Campeonato Brasileiro em 2003, Sidnei não obteve sucesso dentro das quatro linhas. Mas foi no time que a dupla se uniu.
As inúmeras conversas da dupla sobre tática culminaram em um convite de Mano em 2004. Aos 35 anos, o então volante foi chamado para integrar a comissão técnica do gaúcho. Em fim de carreira, Sidnei não hesitou em aceitar o pedido de Mano Menezes. O sim foi imediato e a dupla começou a trabalhar junta no XV de Novembro de Campo Bom-RS.
“Sidnei Lobo foi um jogador formado no São Paulo. Ele teve o privilégio de ser dirigido por Telê Santana durante bastante tempo. Pelo Muricy (Ramalho) também. Depois, nos conhecemos já em seu fim de carreira, no Iraty. Começamos a trabalhar juntos nesse ano. Eu o convenci que estava na hora de parar e ofereci uma vaga para trabalhar na minha comissão. Começamos em 2004 e estamos juntos até hoje”, disse o treinador do Cruzeiro sobre o seu auxiliar.
“Ele conhece bem as posições do campo. Não se acomodou, buscou conhecimento e é um sujeito extremamente leal. Isso fez com que essa convivência fosse duradoura. Espero que, logo, logo, ele seja um treinador principal”, acrescentou.
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