Após não a veteranos, Palmeiras cede direitos de Moisés em ação de R$ 15 mi
O Palmeiras cedeu, na última quinta-feira, os direitos econômicos do meia Moisés como garantia caso perca uma ação de R$ 15 milhões movida pelo empresário Antenor Angeloni. Angeloni desembolsou o valor para trazer o volante Wesley do Werder Bremen (ALE) ao Alviverde, e agora cobra do clube brasileiro ressarcimento. Corrigida, a dívida, se confirmada, pode atingir mais de R$ 21 milhões.
Enquanto se defende da cobrança na Justiça, o Palmeiras já ofereceu diversas garantias diferentes. No começo da briga, Angeloni conseguiu congelar receitas da Globo. O clube alviverde reverteu a decisão e cedeu os direitos econômicos de Cleiton Xavier.
Quando o meia deixou o Palestra Itália, a diretoria palmeirense tentou substituir a garantia pelos direitos de Felipe Melo, mas Angeloni rejeitou, e foi apoiado pela Justiça. O mesmo aconteceu com os direitos de Michel Bastos, em ambos os casos sob o argumento de que os atletas já são veteranos e seus direitos econômicos não teriam mais o valor necessário para cobrir a dívida.
As partes acabaram concordando com a cessão dos direitos de Moisés. A garantia funciona como espécie de penhora: caso o Palmeiras perca a ação e não pague a dívida, os direitos econômicos do meia e qualquer receita recebida pelo clube por eles seriam transferidos a Angeloni.
Wesley foi alvo de crowdfunding e saiu execrado
Wesley chegou ao Palmeiras em 2012, após uma tentativa fracassada de levantar os recursos por meio de uma "vaquinha" de torcedores, em um processo chamado crowdfunding, e a desistência de um investidor.
Foi Angeloni que desembolsou a maior parte dos 6 milhões de euros envolvidos na contratação e agora tenta obter esses valores do clube. No clube alviverde, Wesley não conseguiu convencer os torcedores e saiu de forma pouco amistosa em 2015, quando decidiu esperar até o fim de seu contrato e assinar de graça com o arquirrival São Paulo.
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