Sem grana, Flu quer levantar R$ 50 milhões com empréstimos de torcedores
Em situação financeira delicada, o Fluminense espera contar não somente com a paixão de seus torcedores, mas também com uma ajuda extra para melhorar a situação. No dia 30 de julho, em uma reunião nas Laranjeiras, Diogo Bueno, vice de finanças do Tricolor, vai apresentar um plano que prevê a arrecadação de R$ 50 milhões em empréstimos de tricolores mais abastados.
A ideia é vender cotas no valor de R$ 1 milhão, com o vencimento para seis anos e a remuneração atrelada aos juros e à taxa Selic. O valor seria garantido por contratos de transmissão de jogos já firmados com a Rede Globo.
Além deste levantamento de recursos, o encontro nas Laranjeiras servirá para a apresentação do plano de negócios e gestão da presidência de Pedro Abad, além de uma exposição do departamento de futebol.
O projeto é alvo de críticas de alguns opositores, que veem no empréstimo um desrespeito ao Profut (Programa de modernização da gestão e de responsabilidade fiscal do futebol brasileiro). De acordo com resolução da Apfut, autoridade que cuida do programa, considera-se "como antecipação ou comprometimento de receita, a obtenção de recursos, na forma ou não de empréstimos, nos casos em que a entidade esportiva oferece como garantia contratual futuros recebíveis, tais como direitos de transmissão, valores referentes a categorias de base, dentre outros".
Caso a entidade reguladora entenda que a transação proposta pelo Flu configure um desrespeito à lei, o clube pode perder os benefícios do programa, que prevê o refinanciamento das dívidas fiscais dos clubes que aderiram ao Profut. O Flu tem dívida na casa dos R$ 500 milhões e o parcelamento é encarado como uma possibilidade real de reequilíbrio das finanças.
O Fluminense confirmou a reunião, mas informou que não iria se manifestar sobre o assunto.
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