Principal reforço, D. Souza cai de produção e decepciona em reinício no Flu
Diego Souza foi a grande contratação do Fluminense na temporada. Fora dois jogos, o camisa 10 tem decepcionado em sua segunda passagem pelo clube. Lento e com dificuldade na marcação, o jogador tem sido muitas vezes mero espectador durante os jogos. O ápice ocorreu na estreia de Levir Culpi com o time principal. Ele sacou Diego com 9min do segundo tempo e colocou Gerson, usando um setor ofensivo mais jovem para buscar o empate no clássico.
O jogador foi o reforço mais importante do Fluminense no mercado da bola, mas foi apenas o terceiro mais caro. Para ter Diego Souza, o clube pagou 600 mil euros (R$ 2,5 milhões) ao Metalist-UCR. Valor inferior ao pago por Richarlison (R$ 10 milhões) e Henrique (2 milhões de euros (R$ 8,6 milhões).
O mais grave é que a má fase de Diego Souza teve início praticamente ao mesmo tempo que Fred se lesionou e ficou fora da equipe. Na teoria, o camisa 10 deveria crescer de produção, já que teria ainda menos obrigações na marcação. Foi dessa forma que ele teve sua melhor atuação em 2016, contra o Cruzeiro, no Mineirão: foram três gols e uma assistência.
Assim, com a ausência de Fred se esperava que Diego Souza assumisse o protagonismo ofensivo do time, mas isso não ocorreu. Dos três jogos em que o camisa 10 foi o principal jogador em campo, o Fluminense fez quatro gols e o meio-campista participou diretamente apenas de um. Foi dele o lançamento para o gol da vitória marcado por Magno Alves diante do América. Contra o Friburguense, Diego mostrou ‘preguiça’ e falhou na marcação do único gol dos donos da casa.
Para o jogo deste domingo contra o Flamengo, no Pacaembu, existe a possibilidade de Fred retornar à equipe, o que mexeria novamente com o posicionamento de Diego Souza. O atacante está em fase de transição após deixar o departamento médico e a comissão técnica do Fluminense adotou a cautela para não antecipar o retorno e sofrer mais para frente.
Caso Fred vá para o jogo, Diego Souza tem duas possíveis formas de ser aproveitado. Uma como um verdadeiro camisa 10. A outra alternativa é jogar também como atacante, mas atrás de Fred. Nesse caso, ele teria que marcar menos, o que favorece seu estilo de jogo, mais ofensivo.
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