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Fla mira zagueiro de ponta na América do Sul para acalmar torcida e Muricy

Flávio Godinho (frente) conversa com Rodrigo Caetano e Muricy: busca por zagueiro - Gilvan de Souza/ Flamengo
Flávio Godinho (frente) conversa com Rodrigo Caetano e Muricy: busca por zagueiro Imagem: Gilvan de Souza/ Flamengo

Vinicius Castro

Do UOL, no Rio de Janeiro

26/01/2016 06h00

Dois jogos amistosos e seis gols sofridos foram suficientes para manter o alerta ligado no Flamengo. A necessidade de reforçar o sistema defensivo com um zagueiro de ponta já era admitida internamente e ganhou força depois que o técnico Muricy Ramalho cobrou.

“Para compor o elenco temos vários zagueiros. Mas sentimos que precisamos de um jogador ali. Não podemos errar. Não dá para trazer qualquer um. Tem que ser jogador de ponta no mercado, o que é difícil encontrar. Estamos atrás disso”, afirmou o comandante após a derrota por 3 a 1 para o Santa Cruz.

O discurso de Muricy encontra eco na torcida. A cobrança por um nome de relevância para a posição é crescente a cada apresentação. Resta apenas o zagueiro para fechar o elenco da primeira parte da temporada. Se nenhuma oportunidade inesperada de mercado surgir, o nome virá da América do Sul. 

Alejandro Donatti, do Rosario Central, já esteve perto de acertar contrato. Os argentinos pedem em torno de R$ 8 milhões para liberá-lo. A negociação está em curso, mas ainda não evoluiu como esperado. Victor Cuesta, do Independiente-ARG, é outro nome trabalhado na Gávea.

O modelo de zagueiro está definido. A diretoria quer um defensor alto e rápido para substituir Wallace. A tendência é a de que o reforço entre diretamente no time titular para formar dupla com o veterano Juan. Os cartolas tentam resolver o problema com rapidez, mas também esbarram no orçamento.

A ideia inicial era a de parcelar o pagamento ao clube do zagueiro escolhido. A partir de agora, porém, outras formas de fechar o negócio são consideradas. O Rubro-negro corre contra o tempo para entregar o melhor ao técnico Muricy Ramalho e tem no discurso do “erro zero” a base fundamentada.

“Como ele [Muricy Ramalho] disse, não podemos errar. Por isso leva tempo, já que tudo é feito em comum acordo com a comissão técnica”, encerrou o vice-presidente de futebol, Flávio Godinho.