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Como as estatísticas estão influenciando a pré-temporada do Grêmio

Grêmio traçou metas coletivas e individuais a partir de números do ano passado - Lucas Uebel/Grêmio
Grêmio traçou metas coletivas e individuais a partir de números do ano passado Imagem: Lucas Uebel/Grêmio

Jeremias Wernek

Do UOL, em Porto Alegre

22/01/2016 06h00

Todo o volume de informação gerado pelo Grêmio e seu scouting no ano passado está sendo usado nos primeiros dias de 2016. As estatísticas individuais e coletivas são peça-chave no processo de criação de metas para a temporada e, de quebra, auxiliam Roger Machado a motivar os jogadores. Tudo se encaixa na ideia de evoluir a partir do que já foi feito em 2015.

Funciona assim: o departamento de análise de desempenho levanta os dados, reúne as informações e elas são disponibilizadas no vestiário para os jogadores. Cada atleta pode consultar seus índices e é estimulado a fazer isso.

“No nosso quadro temos dados individuais, cada jogador olha e vê em números o que produziu. E um parâmetro para melhorar. Com essa base, com essa estatística, conseguimos visualizar bem e iniciar os trabalhos”, explica Giuliano.

A comissão técnica também usa os números para identificar padrões, enxergar deficiências e pontos fortes. Com eles, pode incrementar os treinos – trabalhando mais ou trabalhando menos determinado função, movimento ou até fundamento.

“A conversa que eu tive com os atletas foi para posicioná-los. Falei: “olha, rapaziada, essas são nossas metas defensivas e ofensivas do ano”. Não são coisas muito difíceis, são pequenas. Mas gradativamente vamos conseguir e elas vão influenciar no nosso jogo”, conta Roger.

As metas não são reveladas, mas todas estão ligadas ao modelo de jogo que valoriza a posse de bola. O jogo por baixo e a amplitude. As estatísticas auxiliam em tudo: definição de princípios de jogo, estratégia e aprimoramento da função de cada um em campo.

“Construímos um time forte, achamos uma maneira de jogar e uma identidade. Fomos eficientes. Agora temos uma cobrança maior, mas uma capacidade maior”, afirma Giuliano.