Richarlyson relembra perseguição de organizada, mas nega ameaça de morte
Richarlyson defendeu o São Paulo entre 2005 e 2010. Pela equipe, conquistou o Mundial de Clubes (2005) e três vezes o Campeonato Brasileiro (2006, 2007 e 2008). Mas também passou maus bocados.
Em entrevista publicada nesta quarta-feira pelo jornal Folha de S. Paulo, o presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, relembrou os problemas que as duas principais torcidas organizadas do São Paulo tiveram com o jogador.
O dirigente era vice-presidente de futebol na época, e diz que Richarlyson chegou a sofrer ameaças das duas facções do clube. Mesmo assim, garante sempre ter defendido o volante.
“Há muitos e muitos anos, eles queriam matar um jogador que diziam que era gay, aquela coisa do machismo (em referência a Richarlyson). Na torcida tem um monte de gays, como em todos os lugares. Eu era vice-presidente de futebol, e eles foram lá falar comigo. Estavam tentando invadir, recebi uns 12 (integrantes), das duas torcidas. Conversamos e foi tudo bem. Defendi o jogador”, disse Leco ao jornal.
O jogador, entretanto, diz que a pressão da torcida jamais chegou a colocar em risco sua vida. Em contato telefônico com o UOL Esporte, Richarlyson relembrou as vaias e críticas que recebia das principais organizadas do clube, mas diz que a pressão jamais superou os limites do campo.
“A única forma de repressão que havia era no campo mesmo, vaiando às vezes. Eu não entendo o porquê”, contou o meio-campista, que defenderá o Grêmio Novorizotino no Campeonato Paulista em 2016. “A gente não é bobo, sabe o que havia naquela época. Mas ameaça de morte, em nenhum momento eu recebi”, completou.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.