Presidente corintiano diz que faria arena mais modesta e sonha vender Pato
Do UOL, em São Paulo
24/06/2015 21h42
O presidente corintiano Roberto de Andrade assumiu que o preço da Arena Corinthians aumentou devido aos juros. Segundo ele, o valor atualizado é de R$ 1,1 bilhão. No fim de 2014, o clube afirmou oficialmente que o preço do estádio era de R$ 985 milhões. Para o atual mandatário, houve exagero no projeto.
"Eu acho que é um estádio hiper moderno. Um estádio que traz todo conforto para o torcedor. Mas poderia ter sido gasto um pouco menos pelo fato dos acabamentos, que são nobres, e por isso os valores são tão altos. É por conta disso. Se eu estivesse com a caneta na época, eu faria uma coisa mais modesta", afirmou Roberto de Andrade à Espn.
"O valor é de R$ 1,1 bilhão, porque de uma parte do dinheiro está correndo juros. Tem a parte da prefeitura de São Paulo e uma pequena parte foi comercializada", disse em relação à venda das CIDS".
De acordo com Roberto de Andrade, há a possibilidade de que o nome da Arena Corinthians seja comercializado após alguns anos de tentativas em vão. "As tratativas estão bem adiantadas. Eu sou otimismo. A gente percebe quando tem o interesse e a negociação está avançando. Está bem próximo disso. Espero que seja o mais rápido possível", afirmou o presidente corintiano.
Em relação às dívidas do clube, o mandatário tem uma solução: vender Alexandre Pato. "Todo mundo sabe que o Corinthians pretende, quer e reza dia e noite para vender o Pato. Não vou negar. A solução para isso é a venda dele. Existe a possibilidade de que isso não aconteça, então no primeiro útil de 2016 ele tem que se apresentar. Ele tem que respeitar o que assinou, paciência. Não importa se ele não gosta do elenco ou o elenco não gosta dele", disse.
Roberto de Andrade, inclusive, assumiu o desejo de contratar o colombiano Teo Gutiérrez, a despeito da situação financeira do clube. "Estamos conversando. Temos de esperar ele jogar a Copa América. A gente precisa sentar e acertar os números. Tem como pagar, por que não? Vamos pagar todo mundo. Você pode ter certeza que, qualquer decisão daqui para a frente na minha gestão, será com responsabilidade. Senão não faremos", disse.