Calvário de Guerrero expõe necessidade de novo atacante no Corinthians
No começo de 2013, o Corinthians acreditava ter um ataque dos sonhos com Paolo Guerrero, Alexandre Pato e Emerson Sheik. Pouco mais de um ano depois, só restou o primeiro, que ainda vive um calvário na atual temporada. A escassez de gols do peruano, que vacilou novamente no último domingo, é mais um motivo para o clube ir ao mercado atrás de uma nova peça para o setor.
A deficiência foi identificada pela direção e a comissão técnica há meses. A falta de opções é uma realidade bem distinta daquela que o torcedor viveu no fim de 2012, logo após conquista do Mundial de Clubes. Nada deu certo desde então.
Alexandre Pato foi trocado por Jadson com o rival São Paulo depois de um ano frustrante. Emerson Sheik, na semana passada, foi emprestado ao Botafogo depois de meses de baixa produtividade. Guerrero, o único sobrevivente do trio, também está longe da sua melhor fase.
O peruano não marca desde a primeira rodada do Paulista, foi um dos protagonistas da invasão ao CT do Corinthians e vem perdendo gols feitos em sequência. No último domingo, nos minutos finais, ele dominou no peito e, de frente para o gol, mandou em cima de Victor a melhor chance alvinegra de vencer o Atlético-MG na primeira rodada do Campeonato Brasileiro.
“O Guerrero jogou parte do segundo tempo e deu uma movimentação diferente ao time. Ele conta com nosso apoio, respeito e solidariedade. Tenho certeza que o quanto antes ele vai reverter esse quadro negativo e voltar a ser o jogador que nos deu o Mundial de Clubes”, defendeu Ronaldo Ximenes, diretor de futebol do Corinthians, ao UOL Esporte.
Só que a confiança não impede que o clube busque soluções no mercado. Há um consenso de que reforços são necessários. Romarinho e Luciano, hoje titulares, são vistos como jovens em busca de afirmação, que precisam da companhia de alguém mais experiente. Rafael Sóbis foi a primeira opção, mas a negociação esbarrou na forma de pagamento exigida pelo Fluminense.
Alan Kardec, do Palmeiras, poderia ser um alvo. O Corinthians acompanha de longe a negociação entre o clube e o jogador, que já recebeu recados nos bastidores sobre a proposta salarial que poderia receber. Se as conversas naufragarem com o clube do Palestra Itália, a diretoria alvinegra poderia entrar em ação.
A operação, no entanto, é considerada difícil e não prioritária no Corinthians, que sofre com a falta de opções. De olho no mercado sul-americano, o clube espera anunciar novos reforços só em julho, embora ainda busque novidades imediatas.
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