Como a Argentina acredita ter encontrado formação ideal que agrada Messi
A indefinição em relação ao time argentino durou até as vésperas do Mundial: havia uma ideia sobre qual escalação o técnico Jorge Sampaoli usaria, mas sem certeza sobre os nomes. Suas escolhas tiveram um resultado razoável no primeiro jogo. Ele mudou, e piorou. Vencedores na terceira partida diante da Nigéria, os argentinos parecem ter encontrado a fórmula ideal para o restante da competição, a começar pela França, no sábado, às 11h (de Brasília), pelas oitavas de final.
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O time montado diante da Nigéria volta ao 4-4-2 clássicos, em vez do 3-4-3 que é preferido de Sampaoli. A segunda formação não agradou jogadores e deixou o time excessivamente exposto aos adversários, como demonstrou a fragilidade diante da Croácia.
Bem antes do Mundial, aliás, Messi tinha dito a Sampaoli que não gostaria que o time jogasse com três zagueiros. Sua opinião é de que o sistema o deixava mais atrás e carregava demais a marcação sobre ele. Com menos atacantes, ele se torna mais livre.
A formação atual tem um zagueiro que também joga de lateral, Rojo, autor do gol salvador. E tem um lateral que também atua de zagueiro, caso de Mercado, que cruzou para o tento.
No meio, em vez de dois volantes fixos: fica apenas Mascherano. Também volante, Enzo Perez joga mais aberto enquanto Banega atua mais pelo meio e Di Maria mais pela direita, formando os quatro do meio. Ressalte-se que Di Maria não tem jogado bem, e Pavón, quando entra pela ponta, mostra bem mais vitalidade.
À frente, mais livre, está Messi. Como referência no ataque está Higuain, em vez de Aguero. Embora menos eficiente na finalização, Higuain dá mais jogo ao time argentino por fazer o papel de pivô. Foi assim que a Argentina fez seu melhor tempo na competição diante da Nigéria, e é assim que deve jogar.
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