Apreensiva e com "sparrings", Argentina fecha preparação para jogo decisivo
A um dia da decisiva partida contra a Nigéria, a Argentina treinou nesta segunda-feira (25) em sua base próxima a Moscou e o silêncio, ao menos na parte que os jornalistas puderam acompanhar, predominou. Havia uma apreensão maior do que no dia anterior, talvez pela proximidade do jogo marcado para as 15h (de Brasília) desta terça-feira que definirá o futuro do país na Copa do Mundo da Rússia.
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Depois de investir cerca de US$ 1 milhão na reforma do centro de treinamento em Bronnitsy, cidade a 60 km de Moscou, os argentinos decidiram que não fariam nenhum dos trabalhos de véspera de partidas, que a Fifa chama de treinamentos oficiais, nos estádios. Optaram sempre por ficar no CT, viajar no início da tarde e apenas Jorge Sampaoli e mais um jogador darem a entrevista obrigatória no palco do confronto, no início da noite.
Foi o que ocorreu nesta segunda (25). Como sempre Sampaoli chegou ao campo 20 minutos antes do trabalho, e sentou na arquibancada para conversar com alguns membros da comissão técnica. No único momento de descontração, chutou uma bola de plástico laranja que parecia perdida próxima ao campo.
Os jogadores foram chegando nos carrinhos de golfe, mais silenciosos do que no dia anterior, quando Messi fez aniversário e recebeu alguns cumprimentos em campo, inclusive de Sampaoli.
No trabalho físico com bola, Sampaoli pediu a presença dos "sparrings" - com a delegação argentina para a Rússia viajaram cerca de 20 garotos que jogam nas seleções de base, para serem usados nos treinamentos. Foi, inclusive, um dos pontos de crítica ao treinador, pelo gasto considerado desnecessário e por colocar o time para treinar contra atletas amadores nos treinamentos coletivos.
A ideia de simular o adversário com os garotos parece que não deu muito certo nos dois primeiros jogos, quando a Argentina empatou com a Islândia por 1 a 1 e perdeu por 3 a 0 para a Croácia. Apesar dos tropeços, nesta terça (26), contra a Nigéria em São Petersburgo, uma vitória simples pode bastar para classificar os argentinos, desde que os islandeses não ganhem dos croatas (aí iria para o saldo de gols, e hoje o da Argentina é pior, três negativos contra dois negativos).
Time para decisão
Sem repetir uma escalação sequer desde que assumiu a seleção há um ano, Sampaoli trabalha uma formação para enfrentar a Nigéria com a volta de jogadores mais experientes. É certo que haverá mudanças, e segundo a imprensa argentina nomes como Gonzalo Higuaín devem ser resgatados, mas o treinador só deve dar indicações sobre o que pretende fazer em entrevista ainda nesta segunda-feira.
A tendência é que a seguinte equipe seja escalada: Franco Armani; Gabriel Mercado, Nicolás Otamendi, Marcos Rojo e Nicolás Tagliafico; Enzo Pérez, Javier Mascherano, Ever Banega e Angel Di María; Lionel Messi e Gonzalo Higuaín.
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