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ReportagemEsporte

Direito de TV se manteve como principal receita do Palmeiras em 2023

O balanço de 2023 do Palmeiras mostra que, pelo segundo ano consecutivo, a venda de direitos de transmissão de jogos foi a maior fonte de receita do clube.
Assim como em 2022, a comercialização de direitos de TV foi responsável por 22% da receita bruta operacional alviverde no ano passado.
Apesar de a fatia ter se mantido estável, entrou mais dinheiro da TV nos cofres palmeirenses. O valor pulou de R$ 186.604.000 em 2022 para R$ 203.195.000 em 2023.
"Em 2023, a receita bruta de direitos de transmissão teve um aumento, em valores absolutos, de 9% em relação ao realizado de 2022. Esse aumento se deu basicamente em função do avanço para as quartas de final da Copa do Brasil (oitavas de final em 2022), da receita com transmissão da Supercopa e da atualização contratual dos valores fixos repassados em 2022 referentes aos campeonatos Paulista e Brasileiro", diz nota explicativa do balanço palmeirense.
O campeonato que mais engordou o cofre alviverde com dinheiro da TV no ano passado foi o Brasileirão. Foram arrecadados R$ 123.775.000. A Libertadores rendeu R$ 39.901.000.
A segunda maior fonte de receita da agremiação em 2023 foi a negociação de atletas. Essas operações foram responsáveis por 21% do total arrecadado. Em 2022, a participação da venda de atletas na receita bruta operacional tinha sido de 20%.
No ano passado, entraram no caixa do Palmeiras R$ 187.020.000 referentes às vendas de jogadores. Em 2022, essas operações renderam R$ 173.865.000.
"Em 2023, a receita de negociação de atletas teve um aumento de 8% em relação a 2022, basicamente em decorrência das metas esportivas estipuladas no contrato de venda do atleta Endrick", aponta explicação apresentada no balanço alviverde. Foram assegurados no ano passado R$ 5.020.000 por metas alcançadas pelo atacante vendido ao Real Madrid, de acordo com as demonstrações financeiras.
Os contratos de publicidade e patrocínio ficaram com a terceira maior fatia do total de receitas com 14%. Em 2022, esses acordos comerciais tinham representado 17% da arrecadação obtida.
Houve queda no valor conseguido com publicidade e patrocínio. Essa receita caiu de R$ 142.615.000 em 2022 para R$ 127.108.000 no ano passado.
A nota explicativa que trata desses números explica assim a perda:
"Em 2023, tivemos o aumento das receitas com Patrocinador Master Feminino, com placas de publicidade do Campeonato Paulista e Brasileiro e mais novos contratos, porém em função do aditamento [com redução de valor] do contrato com a Sócios Technologies, detentora dos direitos de exploração do Fan Token, a receita de Publicidade e Patrocínio contabilizou uma redução de 11% em comparação ao realizado de 2022. Essa perda foi suprida com as ações realizadas pelo departamento de Marketing, que resultaram no aumento da receita do Avanti e de Licenciamentos".
Completam a lista de participação nas receitas operacionais brutas:
Arrecadação de jogos - 11%.
Premiação - 10% (esse item foi o maior gerador de receita em 2021, com 29%.).
Sócio-torcedor - 6%.
Arrecadação social 6%.
Rendas diversas - 6%.
Licenciamentos - 4%.
A receita bruta operacional do Palmeiras no ano passado foi de R$ 908.912.000 contra R$ 856.069.000 registrados em 2022.
A despesa bruta operacional subiu de R$ 796.700.000 em 2022 para R$ 847.050.000 no ano seguinte. O superávit contábil do Palmeiras em 2023 foi de R$ 8,5 milhões.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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