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Corinthians: 4 a 0 deixa simplicidade como legado para início no Brasileiro

A vitória por 4 a 0 sobre o Nacional do Paraguai, na última terça (9), deixa como legado para o Corinthians antes da estreia no Brasileirão o incentivo para António Oliveira fazer o mais simples e apostar em quem está melhor.

No jogo válido pela Sul-Americana, em Itaquera, o treinador parou de insistir em deixar Romero no banco para escalar o ataque com Pedro Raul e Yuri Alberto juntos.

Em vez de continuar tentando entrosar a pouco eficiente dupla de centroavantes, com Yuri deslocado para a ponta direita, ele optou por uma formação mais familiar aos atacantes do time.

Yuri voltou para o meio do ataque, com Romero e Wesley nas pontas e Pedro Raul no banco. Formação básica.

Romero não merecia ter perdido a vaga para Pedro Raul. O time melhorava quando o paraguaio entrava.

Bastou António enxergar o óbvio para o Corinthians subir de produção. A fragilidade do adversário, que teve um jogador expulso no segundo tempo, também ajudou.

Romero fez dois gols contra o Nacional e deu uma assistência. Yuri marcou um gol e registrou uma assistência. Depois, deixou o gramado para a entrada de Pedro Raul, que também balançou a rede. Ou seja: foi melhor para todo mundo.

Principalmente para o Corinthians, que assumiu a liderança de seu grupo na Sul-Americana. E, além disso, provavelmente se livrou do risco de ver Romero começar na reserva o jogo contra o Atlético-MG, domingo, na Neo Química Arena, para a desencaixada dupla formada por Yuri e Pedro Raul jogar ao lado de Wesley.

Romero não pode ficar fora do time titular do Corinthians neste momento. Ele foi o vice-artilheiro da equipe no Paulistão, com três gols, dois a menos do que Yuri. Também com dois tentos, o paraguaio foi o corintiano que mais vezes estufou as redes na Copa do Brasil até aqui. Na Sul-Americana, ele divide a artilharia do time com Yuri. Cada um anotou dois gols.

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Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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