Sem citar nomes, Duilio diz que clubes pediram Andrés em reunião por Liga

Duilio Monteiro Alves declarou que Andrés Sanchez participou de reunião para discutir a criação de uma Liga Nacional a pedido de outros clubes, não do Corinthians. No entanto, ele não citou os nomes das agremiações que teriam feito a solicitação.

O presidente alvinegro também assegurou que seu antecessor não foi nomeado para representar o clube nas tratativas relativas à Liga.

As declarações foram encaminhados por escrito ao presidente do Conselho Deliberativo, Alexandre Husni.

Duilio respondia a questionamentos feitos por conselheiros sobre a presença de Andrés no encontro realizado em 28 de junho.

As afirmações do presidente corintiano destoam das informações dadas ao blog na ocasião por três participantes da reunião.

Todos disseram que Andrés foi ao encontro levado por Duilio, sem convite prévio. Segundo eles, a participação de Sanchez foi rápida.

Já o presidente alvinegro sustenta que o ex-dirigente foi convidado devido à sua experiência no tema.

"Sobre a presença do ex-presidente em reunião acerca do tema, ela se deu por convite feito pelos dirigentes de outros clubes, que visavam, assim, consultá-lo devido à convivência de longa data e à sua memória de experiências anteriores que objetivavam uma Liga Nacional", escreveu Duilio.

O presidente também afirmou que a presença de seu antecessor no encontro não representa embaraço para a atual diretoria.

"Dessa forma, podemos com efeito reiterar que o ex-presidente Andrés Sanchez não tem qualquer papel representativo nomeado pelo Corinthians nas tratativas do tema Liga", concluiu Duilio no documento.

Entre outras perguntas, os conselheiros indagaram se Andrés exerce papel de liderança na criação da Liga ou participa dessa articulação de alguma forma. Eles também queriam saber se Andrés representa o Corinthians nas tratativas.

Duílio não respondeu se os demais clubes envolvidos no projeto foram informados de que Andrés é alvo de um pedido de realização de assembleia de sócios para votarem sua inelegibilidade no clube por dez anos.

A representação foi arquivada pela Comissão de Ética e Disciplina. A oposição decidiu apresentar recurso à mesa diretora do Conselho contra a decisão.