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Mauro Cezar Pereira

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Derrota para o Goiás mostra ao Botafogo que mundo das SAF não é tão simples

Tche Tche, do Botafogo, disputa lance com Caio Vinicius, do Goiás, pelo Brasileiro - Thiago Ribeiro/AGIF
Tche Tche, do Botafogo, disputa lance com Caio Vinicius, do Goiás, pelo Brasileiro Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF

07/06/2022 04h00

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Na estreia do Botafogo neste Campeonato Brasileiro, o time que tinha o técnico Luís Castro recém-contratado foi para cima. Tomou a iniciativa, procurou se impor e deu ao Corinthians espaços tão generosos que acabou perdendo por 3 a 1 para o time paulista.

Não, os botafoguenses ainda não tinham uma equipe pronta, organizada. E até hoje não a possuem. O processo de formação de um novo time partindo quase do zero não é instantâneo. A SAF viabiliza mas não acelera todo o processo de desenvolvimento coletivo.

O Botafogo não se saiu bem nos jogos em que teve mais posse de bola, exceto na vitória sobre o Fortaleza, que teve um jogador expulso ainda no primeiro tempo. Mesmo assim só nos minutos finais definiu a vitória atuando diante de seus torcedores, no Rio de Janeiro.

Circunstâncias das partidas têm forçado a equipe de Luís Castro a assumir um protagonismo com a bola que não se transforma em resultados até o momento. Nas vitórias mais relevantes, como visitante sobre Ceará e Flamengo, a posse foi menor, em parte pela postura dos oponentes.

Em contrapartida, os alvinegros não conseguiram vencer partidas nas quais permaneceram muito mais tempo com a pelota. Casos dos empates com Juventude, Atlético-GO e América-MG, os dois últimos perseguindo o placar até os instantes finais.

O mais impactante foi visto na derrota para o Coritiba, que teve apernas 28% da posse mesmo atuando em seus domínios. Partida de 33 finalizações, 18 botafoguenses. Foi o segundo dos três jogos do time sem vencer, o último deles nesta segunda-feira, em casa, para o Goiás (2 a 1 de virada).

Dar entrosamento, desenvolver seu jogo e achar o equilíbrio entre ter a bola e ser eficiente com ou sem maior tempo de controle da bola. São várias tarefas precisam de tempo para execução. Vale a pena o torcedor exercitar a paciência, pois hoje existem perspectivas.

Posse de bola do Botafogo

1 x 3 Corinthians (c) 56%
3 x 1 Ceará (f) 35%
1 x 1 Atlético-GO (f) 62%
1 x 1 Juventude (c) 61%
1 x 0 Flamengo (f) 48%
3 x 1 Fortaleza (c) 63%
1 x 1 América (f) 58%
0 x 1 Coritiba (f) 72%
1 x 2 Goiás (c) 62%

Estatísticas: OptaSports

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