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Parar o Brasileiro por desfalques é certo? Quem discorda quer se aproveitar
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Os três times que mais investem no futebol brasileiro são os que mais desfalcados estarão durante a Copa América, que será disputada paralelamente às competições da própria CBF. Sim, ela mesma, a, em tese, responsável pela seleção brasileira e pela vinda do certame para território nacional. Uma óbvia (e velha) distorção.
O Flamengo não terá no período Gabigol e Everton Ribeiro, ambos na seleção cebeefiana, naturalmente. Arrascaeta servirá ao Uruguai, Isla ao Chile e Piris da Motta, que retornou de empréstimo ao futebol turco, joga pelo Paraguai.
O Atlético teve quatro convocados, todos estrangeiros: Savarino, da Venezuela; Júnior Alonso, do Paraguai; Alan Franco, do Equador; e Eduardo Vargas, do Chile. Já o Palmeiras fica sem três atletas: o uruguaio Matias Viña, o paraguaio Gustavo Goméz e o brasileiro Weverton.
São 12 jogadores, mais do que um time inteiro, que poderia ser assim escalado: Weverton, Isla, Gustavo Goméz, Júnior Alonso e Matias Viña; Alan Franco, Savarino, Everton Ribeiro e Arrascaeta; Eduardo Vargas e Gabigol. No banco, Piris da Motta.
Claro, quem não tem jogador convocado ou apenas um está achando ótimo. Quando o Flamengo insiste na paralisação do campeonato devido a tal aberração, em meio a equívocos de sua diretoria pelo menos se vê um clube indo contra a CBF. Vale lembrar que os rubro-negros não votaram em Rogério Caboclo para presidente da entidade, assim como o Corinthians. O Athletico não compareceu à eleição.
O ambiente de subserviência à confederação é conhecido. E até defendido por quem pretende se aproveitar do enfraquecimento forçado dos times que mais cedem jogadores às seleções. É a chance de levar vantagem, certo?
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