Perguntas que o presidente do Corinthians precisa responder
Em nota oficial, o Corinthians diz não ter nada a ver com o que é feito com o dinheiro pago como comissão a um intermediário.
É o óbvio ululante.
Mas e se a empresa, cuja sócia fez papel de laranja sem saber, repassou o dinheiro da comissão para diretores do clube?
O Corinthians continua sem ter nada a ver?
Se, além do mais, tais diretores tiverem participado da negociação, o Corinthians seguirá sem ter nada a ver?
A quebra do sigilo bancário da empresa misteriosa revelaria quem recebeu o ervanário repassado pelo intermediário em pelo menos dois depósitos.
Se o Corinthians não se interessar por pedi-lo, quem sabe o Ministério Público possa fazê-lo.
Afinal, temos em São Paulo uma empresa sem dono que recebe quantias vultosas e poucas instituições são mais públicas que o Corinthians, mesmo sendo entidade privada.
São questões que a cortina de fumaça Emirates, Gabigol ou Romarinho não conseguirá esconder.
Pelo menos aos que têm olhos para ver e nomes a zelar.
Com a palavra, Augusto Melo, o que veio para fazer diferente do que fizeram Andrés Sanches e Duílio Monteiro Alves e só faz igual, nem melhor, nem pior.
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