Juca Kfouri

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Reportagem

Manchester City, o tetracampeão estraga-prazeres

OK, OK, OK!

Que o Manchester City seria o primeiro tetracampeão inglês todos já sabiam, até o Zé Trajano, embora ele mantivesse uma certa resiliente esperança.

Em casa, contra o West Ham, só mesmo dessas coisas incríveis do futebol para os Citizens perderem o título por não vencerem enquanto o Arsenal, também em casa, vencesse o Éverton.

Só que o futebol é o que é exatamente por essas coisas incríveis acontecerem.

Mas com menos de 2 minutos, no primeiro chute a gol, e que chute!, Phil Foden acertou um golaço de fora da área.

Se o estádio de Manchester explodiu, o de Londres gelou.

Acredite você ou não, o West Ham só conseguiu atravessar o meio de campo com a bola nos pés aos 13 minutos.

Porque o City seguiu implacável em busca de mais gols, o que Foden conseguiu aos 18, em jogada de Doku, depois de pelo menos três enormes defesas de Areola.

Quer dizer, quem esperava ao menos alguma emoção se frustrava.

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Até que, aos 42, de bicicleta!, Kudus diminuiu para 2 a 1 em Manchester, e o Arsenal, que perdia para o Everton, empatava no fim do primeiro tempo.

Ou seja, os segundos tempos prometiam algum suspense.

Pep Guardiola soltou um palavrão que expressava sua tensão.

Os intervalos chegaram com 2 a 1 em Manchester e 1 a 1 em Londres.

O empate do West Ham e a virada do Arsenal mudariam a taça de mãos, para os Gunners, há 20 anos na fila.

O City já esteve com a vaga na final aparentemente garantida em jogo em que dominava o Real Madrid e acabou surpreendido com o empate e a derrota nos pênaltis.

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É claro que o West Ham não é o Real, mas Guardiola crê em bruxas, espanhol que é.

Então, aos 59, Rodri, o homem dos gols decisivos, fez mais um, ele que não sabe o que é perder com a camisa azul, fez o 3 a 1 aliviador.

O também espanhol está há mais de 70 jogos sem saber o que é sair derrotado de campo, desde fevereiro de 2023.

Enquanto isso, em Londres, o Arsenal perdia gols em cima de gols e não saía do empate.

Ou seja, mesmo que o City levasse a impossível virada, ainda assim seria o tetracampeão, um ponto à frente dos Gunners.

Mas, no finzinho, o Arsenal fez o 2 a 1.

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O tetra veio com dois pontos de vantagem é mesmo saldo de 62 gols, melhor ataque do City com 96 gols contra 91 e melhor defesa do Arsenal com 29 contra 34.

Se o City atrapalhou a vida de quem queria emoções, convenhamos que sua arrancada final, mais uma vez, foi sensacional.

No sábado que vem tem mais: às 11h, com transmissão da ESPN, a final da Copa da Inglaterra, contra o rival United, no estádio de Wembley.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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