Juca Kfouri

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Reportagem

Botafogo traz um ponto da altitude e do charco bolivianos

O Botafogo pisou no gramado pesado do estádio em Cochabamba, na altitude de 2.550 metros, para iniciar sua, apenas, sexta participação em Libertadores.

Onze jogadores em campo, 12 no banco; qual deles terá pedido para não jogar, se é que houve algum?

E os comandados do errado Tiago Nunes começaram muito mal, permitindo aos bolivianos do Aurora, time fragílimo, diversas possibilidades para abrir o placar.

Mas, aos 17 minutos, Victor Sá achou um pênalti depois de ter feito a escolha errada ao cortar para fora em vez de para dentro a bola recebida em contra-ataque.

O zagueiro meteu a mão na bola, o assoprador de apito chileno não viu, o VAR chamou e Tiquinho bateu e o goleiro Akolobo defendeu.

Menos mal que, aos 26, em cobrança de escanteio, Tiquinho cabeceou, Akolobo deu rebote e Júnior Santos meteu de cabeça para o fundo da rede: 1 a 0.

E assim terminou o primeiro tempo, não sem antes o VAR anular um gol boliviano. Um alívio.

Depois de quase fazer o 2 a 0 numa lambança em saída de bola boliviana, aos 60 minutos Savarino e Janderson entraram nos lugares de Victor Sá e Tiiquinho.

Ou seja, Savarino e Janderson não estão entre os que pedem para ficar fora.

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Nas agruras de gramado com a cara da Conmebol, o Glorioso voltou melhor.

Pouco ainda para quem provavelmente decidirá a vaga na fase de grupos com o Bragantino, que lhe é superior.

Mateo Ponte e Tchê Tchê também não pipocam e entraram nos lugares de Júnior Santos e Eduardo, aos 75.

Finalmente, Matheus Nascimento substituiu Janderson machucado, aos 80, apenas 20 minutos em campo, se é que o charco castigado pela chuva pode ser chamado de campo.

Aos 86, Gatito Fernandez fez milagre e impediu o empate.

Empate seria só o que o Botafogo precisaria no Nilton Santos, sem Tiago Nunes que bateu boca com o treinador adversário para ambos serem expulsos.

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Os dois não viram o sufoco imposto pelo Aurora nos sete minutos de acréscimos.

Nem o gol de empate boliviano: 1 a 1, quase no derradeiro minuto. Outra botafogueada.

Como não viram, no derradeiro minuto, Mateo desperdiçar o 2 a 1.

Azar deles, dois bufões.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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