"Vila do medo" vira pressão e desafio para reservas em San-São desfigurado
A “Vila do medo” não é apenas o nome de um filme de suspense, produzido em 2011 nos Estados Unidos. O título também pode ser usado pelos adversários do Santos em seu estádio. No Campeonato Paulista, a invencibilidade da equipe santista em sua casa é 'assustadora' para os rivais. São 38 jogos sem derrotas, com 32 vitórias e seis empates, um aproveitamento de 89,4%.
A última derrota em estaduais ocorreu contra o Palmeiras, em 3 de abril de 2011, quando os santistas perderam por 1 a 0, com gol de Kleber Gladiador, pouco antes de o técnico Muricy Ramalho assumir o cargo em que ficou até o primeiro semestre de 2013.
Neste domingo, às 18h30 (de Brasília), em um clássico desfigurado pelo excesso de desfalques de ambos os times, a 'Vila do medo' é um desafio para Santos e São Paulo.
Se quebrar esta invencibilidade é um grande desafio para o São Paulo, a Vila Belmiro também pressiona o 'quase mistão' do Santos. Isso porque os atletas que substituírem os cinco santistas convocados para a seleção brasileira (Ricardo Oliveira, Lucas Lima e Gabigol na principal, e Thiago Maia e Zeca na olímpica) terão a responsabilidade de manter o longo tabu.
“Há muito tempo o Santos não perde na Vila e vamos lutar para manter [a invencibilidade]. Temos que pontuar para ir em busca da liderança”, afirmou Joel, que deve ser o substituto de Ricardo Oliveira no ataque.
“Ajuda [Vila Belmiro], sem dúvida nenhuma. Sabemos da força que temos aqui, jogando em casa. Contamos com o apoio do nosso torcedor, que nos incentiva do começo ao fim. Sabemos da força que temos. Então esperamos colocar isso em prática no domingo”, disse Rafael Longuine, provável substituto de Lucas Lima.
Além de Joel e Longuine, o comandante santista deve escalar Paulinho, Alison e Caju nas vagas de Gabigol, Thiago Maia e Zeca, respectivamente.
Assim como Dorival, o técnico Edgardo Bauza tem muitos desfalques no São Paulo. Paulo Henrique Ganso, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, é o principal deles. O treinador ainda não contará com Rodrigo Caio, que defende a seleção olímpica, Mena, com o Chile, e Lyanco, que serve à Sérvia. Além deles, o time do Morumbi possui uma considerável lista de lesionados: Renan Ribeiro (cirurgia do apêndice), Breno, Rogério, Wilder e Wesley.
Criticado pela torcida, o meia-atacante Centurión voltará ao time. Havia a expectativa para o retorno de Michel Bastos, que treinou entre os titulares nas vésperas do clássico. O meia, porém, permanecerá aprimorando a parte física e dará lugar a João Schmidt no meio de campo.
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