Corinthians apoiará se Palmeiras boicotar Libertadores, diz Andrés
O ex-superintendente de futebol do Corinthians, Andrés Sanches, declarou que o time alvinegro apoiará o Palmeiras em uma eventual briga com a Conmebol. A diretoria alviverde foi informada de que corre risco de ter o Allianz Parque excluído para a Libertadores caso exponha a marca de patrocinadores no estádio.
"O Corinthians abraça a ideia e faz o que tiver de fazer. O Corinthians vai junto com o Palmeiras. Se o Palmeiras falar que não vai disputar, nós não vamos disputar. O Paulo Nobre sabe que topamos isso", disse André ao programa Mesa Redonda, da TV Gazeta.
"Deus queira que o Palmeiras não ceda jamais. Não pode ceder. É um absurdo. A coisa mais ridícula que tem. Isso não existe. Estamos no século XXI. Não é propaganda nova no campo para faturar. É nome de estádio. O nome da minha casa. Não tem cabimento".
Andrés sempre esteve à frente nas questões envolvendo a busca de um naming rights para o estádio do Corinthians. O clube do Parque São Jorge ainda não encontrou uma empresa disposta a "comprar" o nome do estádio, diferentemente do Palmeiras.
Regulamento da Conmebol proíbe que uma marca que não seja ligada à Conmebol apareça em estádios para a competição. A Allianz não figura entre os patrocinadores da entidade sul-americana.
Andrés reprova a regra estabelecida pela Conmebol.
"O dia que o Corinthians tiver nome lá e a Conmebol falar isso, não joga a Libertadores", acrescentou Andrés.
Palmeiras tenta convencer a Conmebol
O Palmeiras age de forma antecipada para garantir o uso do Allianz Parque na primeira partida como mandante na Libertadores, no próximo dia 2, contra o Rosario Central. A ideia é reunir argumentos para convencer a Conmebol a liberar a publicidade no estádio.
Segundo Guilherme Lipi, gestor do departamento de arena do Palmeiras, o assunto será discutido na próxima semana. Somente então o clube alviverde saberá se a marca da Allianz poderá ser exibida no estádio. A determinação vale a todos os estádios e não somente àqueles com naming rights, como o do Palmeiras.
Um dos argumentos diz respeito às exceções da Conmebol. No ano passado, o Boca Juniors pôde expor a marca da Gatorade na divisão das arquibancadas. O fato ocorreu, por exemplo, nas oitavas de final, contra o River Plate.
"Será uma das questões que temos e serão levantadas. Existem estádios da Libertadores que têm propriedades de patrocinadores que foram autorizadas. Eles vão analisar caso a caso", explicou Lipi.
No manual da Libertadores, que foi entregue a todos os clubes participantes de edição 2016, a determinação que diz respeito às publicidades estáticas e aos patrocínios já existia no ano passado. Ou seja, o Boca correu o risco de veto.
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