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Tales Torraga

REPORTAGEM

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Vacinação, contágio, retorno: o que se sabe sobre o covid-19 de Messi

Lionel Messi curte dia de piscina com a família na Argentina - Reprodução/Instagram
Lionel Messi curte dia de piscina com a família na Argentina Imagem: Reprodução/Instagram

Colunista do UOL

03/01/2022 10h22Atualizada em 03/01/2022 10h45

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O teste positivo de Lionel Messi para covid-19 dominou o noticiário esportivo deste começo de ano na Argentina. Há uma onda de contágios também no futebol local, exigindo a volta dos testes massivos do começo da pandemia, mas a situação do grande nome do esporte no país, como era de se esperar, concentrou as atenções das rádios, TVs e portais de Buenos Aires.

A coluna apurou que o primeiro sinal de covid-19 de Messi ocorreu entre o dia 28 e 29 de dezembro, quando ele realizou um teste em Rosário, cidade natal onde passou as festas. O PSG informou o contágio ontem (2), mas desde sábado (dia 1º) o clube francês havia sido avisado do que ocorria com o argentino, que informou ao clube que não sairia do país com os compatriotas Leandro Paredes e Ángel Di María.

Tranquilidade de uns, fúria de outros

O momento de contágio é desconhecido. Messi foi filmado dançando com sua mulher e demais parentes tanto na casa quanto na chácara que possui em Rosário. De acordo com o jornal "Olé", os médicos que atenderam o jogador descartaram que tenha ocorrido nessas comemorações, feitas ao ar livre e com os presentes participando de testes anteriores. O diário informa também que Lionel não quer buscar culpados e nem encontrar respostas --seu esforço será apenas se recuperar.

O DJ argentino Fernando Palacio, que tocou nas festas de final de ano da família do craque e foi acusado, sem qualquer prova, de ser o "culpado" pelo diagnóstico do camisa 30 do PSG, lamentou ontem a reação das redes sociais: "Me mandaram um monte de mensagens, virei trending topic no Twitter porque Messi testou positivo para covid-19. Dizem que eu o contagiei, chegaram a me chamar de assassino, um monte de mensagens raivosas". Ele fez um novo teste de covid-19 e publicou o resultado negativo.

Messi sentiu dores no corpo e um pouco de resfriado, mas o seu entorno informa que ele agora está sem sintomas (apenas a chateação de ficar isolado da sua mulher e filhos). O craque do PSG recebeu três doses da vacinação, a primeira delas logo depois da Copa América, de acordo com o clube francês, seguindo depois o cronograma de imunização que hoje se pratica na Europa.

Duas semanas

Uma previsão repetida por infectologistas ouvidos pelo canal de TV C5N, de Buenos Aires, é que ele deve estar apto para jogar em 15 de janeiro, contra o Stade Bretois, pela Copa da França. Ninguém cogita problemas para seu confronto pela Liga dos Campeões, contra o Real Madrid, em 15 de fevereiro, ou pelas Eliminatórias pela seleção argentina, no dia 27 contra o Chile, fora de casa, e em 1º de fevereiro, contra a Colômbia, na cidade de Córdoba.

Sua volta aos treinamentos deve ocorrer no final desta semana, por volta do dia 8 —é a previsão informada também pelo técnico Mauricio Pochettino, argentino (e de fortes laços com Rosário) como Messi.