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Rafael Oliveira

São Paulo foi muito superior na contundente vitória sobre o Galo

Igor Gomes celebra gol pelo São Paulo contra o Atlético-MG - Marcello Zambrana/AGIF
Igor Gomes celebra gol pelo São Paulo contra o Atlético-MG Imagem: Marcello Zambrana/AGIF

Colunista do Uol

16/12/2020 23h55

A vitória do São Paulo sobre o Atlético-MG foi contundente. Não "só" pelo placar de 3x0, mas pelo andamento da partida e a superioridade ao longo dos 90 minutos.

Embora a escalação de Sampaoli seja naturalmente questionada, o mais provável é que, antes do jogo, a ideia de entrar com três zagueiros tenha passado pelos encaixes esperados com uma dupla de ataque que Diniz não manteve.

Sem Luciano, o treinador optou por mais um meio-campista, tirando as referências. Independentemente da eventual surpresa que possa ter desajustado um plano específico, ainda haveria a possibilidade do Atlético ter vantagem numérica para iniciar a construção ofensiva. Mas também não aconteceu.

O São Paulo foi melhor com e sem a bola. Pressionou melhor, não permitiu uma saída limpa dos zagueiros do Galo e sempre teve mais opções de passe por dentro, na aproximação.

No outro lado do campo, o Atlético não conseguia evitar que o time de Diniz acumulasse jogadores e progredisse com a posse. O próprio primeiro gol nasce de uma boa arrancada de Tchê Tchê.

Até por isso era inevitável que a formação fosse modificada por Sampaoli na volta para o segundo tempo. Não que o problema seja jogar com três zagueiros, uma confusão bastante constante. Inclusive, o treinador poderia ter alterado o sistema ainda na primeira etapa sem substituir, simplesmente mudando a função de um dos zagueiros, como já fez em outras situações.

O São Paulo chegou ao placar de forma convincente e demonstrou força em um fundamental confronto direto. Além da atuação, a outra mensagem relevante é o retrato da boa vantagem de sete pontos na classificação.