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Rafael Oliveira

Chelsea já atingiu o primeiro objetivo e ainda gera grande curiosidade

Colunista do Uol

24/11/2020 16h50

O Chelsea venceu o Rennes, na França, e garantiu a vaga nas oitavas da Liga dos Campeões. O feito é relevante especialmente por ser com apenas quatro rodadas na fase de grupos.

Sim, o grupo não era dos mais fortes, mas o início de temporada era um desafio para um elenco repleto de novidades. O Chelsea investiu pesado e ainda é um time em formação.

Até por isso (e também pelo calendário puxado), o conforto da classificação antecipada pode representar um fôlego a mais para Frank Lampard trabalhar as diversas formações e escalações já testadas.

Contra o Rennes, o grande destaque foi Mason Mount. Como meio-campista pela esquerda, foi o melhor em campo e participou diretamente do primeiro gol, com um belo lançamento para Hudson-Odoi. O resultado poderia ter sido mais tranquilo se Timo Werner estivesse em uma noite melhor.

Outro ponto relevante é a melhora defensiva nas últimas semanas, embora tenha sofrido o primeiro gol na Champions. O impacto de Mendy foi positivo no gol, assim como o crescimento da linha de defesa com Thiago Silva e Chilwell.

O primeiro objetivo da temporada foi atingido, mas ainda há muita curiosidade sobre o desenvolvimento coletivo e o nível que o Chelsea pode alcançar.

Lampard não parece fazer questão de definir uma base titular. De certa forma, é até uma boa saída para manter mais jogadores em atividade e com minutos.

Por diferentes motivos e lesões, ainda não foi possível ver uma sequência maior de jogos com todos à disposição. Até para identificar quais serão as ideias e variações, além de avaliar como se dará o encaixe com Ziyech, Mount, Pulisic, Havertz, Timo Werner, Kovacic, Kanté, Jorginho e Hudson-Odoi disputando cinco posições.