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Coluna do PVC

ANÁLISE

Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.

Messi à parte, Fifa precisa mudar votação para não matar seu próprio prêmio

Colunista do UOL

28/02/2023 09h32

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Messi é o melhor do mundo.

O simples fato de a Fifa ter esperado a Copa do Mundo, para eleger o destaque do ano de 2022 fez todo o sentido e tornou sua premiação mais relevante do que a Bola de Ouro, da France Football.

Mas há pontos do regulamento que precisam ser revistos. Urgentemente.

Especialmente os votos em amigos.

Scaloni votou em Messi em primeiro lugar, Julián Álvarez em segundo.

Messi escolheu Neymar em primeiro. Seu amigo do peito e que não representava ameaça. Normalmente, Messi não votava em Cristiano Ronaldo e Cristiano não votava em Messi. Mbappé foi o segundo colocado na lista do capitão da Argentina, Benzema em terceiro,

Pepe, capitão de Portugal, votou em Mbappé, Modric e Benzema. Amigo de Cristiano, não votou em Messi,.

Thiago Silva e Tite escolheram Neymar, de sua seleção.

Modric, capitão croata, escolheu Benzema em primeiro, seu colega de quipe. Messi em segundo.

Didier Deschamps votou em Mbappé em primeiro, Benzema em segundo, Messi em terceiro.

No início da história do prêmio da Fifa, técnico não podia votar em jogador que dirigia.

É simples: não se deve poder votar em quem joga no seu próprio time ou seleção.

Quem percebeu a distorção foi o Real Madrid, que boicotou a festa por não ter Vinicius Junior nem entre os dez melhores do planeta.

Palmas para Messi, Lionel Scaloni, Alexia Putellas, Sarina Wiegman e todos os contemplados.

Prêmio é para comemorar quando se conquista e parabenizar quando se perde.

Mas a votação tem de mudar suas regras.