CBB perde queda de braço com NBB, e 'Brasileirão' terá só nove times
A Confederação Brasileira de Basquete (CBB) perdeu a queda de braço que travou com a Liga Nacional de Basquete (LNB) pelo controle do principal torneio masculino de clubes no país.
A entidade anunciou hoje (27) que o "Brasileirão 2024" terá somente nove equipe, uma a menos do que no ano passado. A logomarca da competição destaca a letra "B", em Brasileiro, indicando o que a competição é: uma Série B.
No meio ano passado, a CBB retirou da LNB a chancela para organizar um campeonato nacional masculino, depois de 14 edições com o NBB tendo tal status. O objetivo declarado era transformar o torneio da confederação no principal do país, atraindo os principais clubes. Para tanto, a CBB fechou um contrato com a agência Dream Factory.
"Com a expertise da Dream Factory na captação de recursos e na realização de eventos ao vivo, somada à história vitoriosa do basquete brasileiro e seus clubes, temos certeza de que chegou a hora de atingirmos um outro patamar no Brasileirão", chegou a dizer o presidente da CBB, Guy Peixoto, em julho passado.
Os principais clubes profissionais do país se comprometeram a seguir unidos em torno do NBB, porém, e Guy acabou derrotado. O Brasileirão que deveria sair no segundo semestre de 2023, para concorrer com o NBB, só foi anunciado agora, com nove clubes.
Jogarão basicamente os mesmos times da edição passada, todos de segundo escalão: Cruzeiro (atual campeão), Brusque, Blumenau (ambos de Santa Catarina), Liga Sorocabana, Santos/Fupe, Tatuí, Osasco (os quatro de São Paulo), Vitória (Bahia) e o Praia Clube de Uberlândia (Minas). O AZ Basquete, de Araraquara, que chegou a tentar entrar no NBB, ficou de fora.
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