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Conjunto do Brasil é 6º no Mundial de Ginástica Rítmica e vai às Olimpíadas

O conjunto brasileiro de ginática rítmica está classificado aos Jogos Olímpicos de Paris. E, pela primeira vez na história, essa vaga veio pelo Campeonato Mundial, e não por cota regional ou de dono da casa. Nesta sexta-feira (25), as brasileiras ficaram em sexto lugar na competição disputada em Valência (Espanha), uma posição pior do que o resultado do ano passado.

Depois de uma boa termporada nas Copas do Mundo, o Brasil foi ao Mundial como candidato (não favorito) ao pódio, mas não chegou a brigar diretamente por medalhas em Valência. A primeira apresentação, na série mista não foi de primeiro nível, com nota 30,100. Depois, a série com cinco arcos foi muito boa, e rendeu nota 34,900.

Com 65,000 pontos, o Brasil terminou o seu grupo à frente de dois rivais diretos: Alemanha (64,400) e Uzbequistão (59,400). E também logo à frente da França (64,700), que já tem vaga olímpica por ser dona da casa, mas brigava por posições na classificação geral. Espanha e China ficaram muito à frente.

Depois, as brasileiras acompanharam o segundo grupo e viram só Itália, Ucrânia e Israel as ultrapassarem. Campeã mundial no ano passado, a Bulgária cometeu muitos erros em sua primeira apresentação e terminou só em 12º lugar.

O time formado por Duda Arakaki, Deborah Medrado, Sofia Madeira, Nicole Pircio, Giovanna Silva (só no arco) e Barbara Galvão (só no misto) acabou a classificação geral em sexto e se classificou à final dos cinco arcos com a sexta melhor nota. Esta final será no domingo (27). Na série mista, o país ficou em 11º, fora da final.

A nova campeã mundial é a seleção de Israel, que somou 70,800 pontos, acompanhada no pódio por China (70,050) e Espanha (68,600). A Itália ficou em quarto (68,150) e, a Ucrânia, em quinto (67,400), com 2,400 pontos a mais que o Brasil, sexto. China, Itália, Ucrânia, Brasil e Alemanha pegaram as vagas olímpicas. Bulgária, Espanha, Israel e França já estavam classificados.

Ontem, Bárbara Domingos já havia se classificado às Olimpíadas no individual geral, também algo inédito para um país que só competiu em 1984, 1992, e 2016. Ela avançou à final em 14º lugar, uma posição pior do que o que alcançara no ano passado.

Reportagem

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