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UFC tem que dar a José Aldo a chance de lutar no Rio de Janeiro
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Logo após ser derrotado em sua última luta, José Aldo teria dado sinais de que estaria pronto para se aposentar do MMA. E quem afirmou isso foi Merab Dvalishvili, algoz do brasileiro no card do UFC 278, que teria ouvido do rival essa afirmação logo após o final do confronto realizado no último dia 20 de agosto. Na sequência, em entrevista à reportagem da Ag Fight, Dedé Pederneiras, treinador do ex-campeão, descartou a ideia. Portanto, desde então, o destino do atleta se tornou uma incógnita e um dos assuntos mais comentados entre os fãs.
Prestes a completar 36 anos, Aldo tem três opções claras para sua carreira. O veterano pode pendurar as luvas, como mencionado por Merab, ou refazer seu planejamento para mais uma 'corrida' rumo ao cinturão do UFC, ou, em hipótese que ganha força entre os torcedores, mirar no card de janeiro, na cidade do Rio de Janeiro, para aí sim - se assim quiser - dar adeus ao esporte que mudou sua vida.
Caso decida parar de competir agora, com essa derrota por pontos, Aldo teria um adeus morno diante de uma carreira tão grande. Ex-campeão dos pesos-penas do WEC e do UFC, o atleta também competiu em alto nível entre os galos, e sair de cena sem um anúncio oficial no cage, em duelo em que claramente o melhor de sua forma sequer foi exposto, parece pouco para quem tanto fez em quase 20 anos nos ringues e octógonos.
Seguir competindo e traçar um novo caminho para chegar ao título também me parece fazer pouco sentido. Afinal, tanto a divisão dos galos como a dos penas estão povoadas e equilibradas, o que obrigaria o veterano a fazer múltiplas lutas antes de pleitear por uma chance - ao encarar Merab, o atleta acumulava três triunfos seguidos. E ao completar 36 anos em setembro, duvido que Aldo tenha essa meta - e paciência - para os próximos anos.
Portanto, o card do UFC 283, a ser realizado no Brasil, na cidade onde o atleta mora, cai como uma luva. Seriam quase cinco meses de preparação até o evento que marca o início da parceria da organização com a Band e o retorno dos shows à TV aberta no país. Para tal, como mencionei em uma coluna logo após sua última derrota, Aldo merece um rival de peso em uma disputa com ar de super luta.
Nas duas últimas apresentações que fez no Rio, Aldo foi superado por Max Holloway e Alexander Volkanovski. Justo, então, que ele se apresente novamente diante de seus amigos e familiares e tenha a chance de reverter este quadro. Perdendo ou vencendo, e se aposentando ou não, o atleta teria ao menos o palco e repercussão merecidos para tomar a decisão mais importante de sua carreira.
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