O Fluminense em fase leminskiana: haja hoje para tanto ontem
Paulo Leminski foi um gênio. Poeta paranaense, homem sensível, camisa 10 com as palavras. Recorri a ele para tentar compreender o Fluminense de Fernando Diniz nesse começo de 2024.
Como navegar por 2024 depois de passar pelas doces águas de 2023?
Emocionalmente temos aí uma encrenca, um nó. É uma questão psicanalítica. O elenco é basicamente o mesmo, um elenco elevado a seu máximo durante meses. Jogadores que trabalharam arduamente e conquistaram coisas inéditas. Como começar de novo? Como zerar para recomeçar?
Me parece ser esse o grande desafio. Diniz tem um elenco melhor do que o do ano passado: mais versátil, mais criativo, mais dinâmico. Que ele encontre equilíbrio tático e estratégico é questão de pouco tempo.
Mas e o emocional? Como viver no hoje depois de ontem? Diniz vai ter que encontrar esses novos mares e entender como navegá-los em sua nova embarcação.
Opinião
Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.
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