Cristiano Ronaldo: Jorge Mendes perde influência, e Antero Henrique cresce

O próximo passo na carreira de Cristiano Ronaldo promete ser a grande bomba no mercado de transferências de janeiro de 2023. Desta vez, no entanto, o responsável direto por conduzir as conversas em andamento não é o influente Jorge Mendes, com quem o craque trabalha há anos. Hoje, outro português tem mexido com mais propriedade no futuro do jogador: Antero Henrique.

Antero cumpre atualmente o papel de "consultor esportivo" do PSG, da França, tendo antes feito a função de diretor de futebol, e nutre ótimo relacionamento com os principais dirigentes do Médio Oriente, especialmente no Qatar e na Arábia Saudita, onde mantém conversas frequentes com Mohammed Bin Salman, Príncipe herdeiro, e Abdulaziz bin Turki Al-Faisal, também Príncipe e Ministro dos Esportes - ambos querem a chegada do ídolo português.

Quem também tem cada vez mais força nas decisões de Ronaldo é o assessor e amigo pessoal Ricardo Regufe, mais conhecido como Ricky. Foi durante muitos anos um representante oficial da patrocinadora Nike dentro da seleção portuguesa e, ao mesmo tempo, braço direito do veterano atacante. Segundo informações do Linkedin, o profissional tem agora apenas ligação como CR7 Personal Manager.

Neste momento, o Al Nassr é o mais forte candidato a assegurar a contratação de Ronaldo, que está livre no mercado da bola, depois de ter rompido contrato por mútuo acordo com o Manchester United. Os sauditas já avisaram que estão dispostos a pagar cerca de 500 milhões de euros (R$ 2,8 bilhões) por um vínculo válido por duas temporadas e meia.

Apesar da oferta multimilionária do futebol asiático, CR7 tem ainda a preferência por continuar atuando na Europa, sobretudo para disputar a Liga dos Campeões. No entanto, há poucos clubes de ponta interessados, visto os altos valores que estão por trás de uma eventual negociação. Pesa contra também a idade elevada e as questões de bastidores.

Nos últimos meses, Cristiano Ronaldo, de 37 anos, esteve envolvido em várias polêmicas na Inglaterra. Se recusou a entrar em campo, deixou o estádio mais cedo e, por fim, concedeu uma entrevista bombástica ao famoso jornalista britânico Piers Morgan, onde revelou que não respeitava o treinador holandês Erik ten Hag e que se sentia traído pela diretoria dos Red Devils. Fechou o ano com uma fatídica eliminação na Copa do Mundo do Qatar, diante de Marrocos, nas quartas de final.