Julio Gomes

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Simeone volta a dar tudo e nada para o Atlético de Madrid

Diego Simeone mudou a história do Atlético de Madrid. Recolocou no mapa e deu ao clube um tamanho que talvez ele nunca tenha tido. Tem que fazer uma estátua para o cara e deixar lá enquanto quiser mesmo.

Outro faria com o Atlético o mesmo que ele fez? No passado, sem dúvida, não. Hoje, com os mesmos jogadores, talvez. Mas a identificação com a torcida, o clube, a cidade, nada disso é possível para outro personagem. Coisas assim importam.

Mesmo com tudo isso, porém, eu não me canso de me cansar de algumas decisões estratégicas que o técnico argentino toma.

Este duelo de quartas de final da Liga dos Campeões, entre Atlético e Borussia Dortmund, é o típico enfrentamento entre times caseiros. Era importantíssimo para o Atlético sair do Metropolitano com uma vitória importante, de dois ou três gols de diferença. O Atleti abriu 2 a 0 no primeiro tempo do jeito que quis, porque é muito mais time que o Dortmund. E aí qual a decisão de Simeone? Recuar. Entregar a bola ao rival e contra atacar.

No segundo tempo, o Borussia teve 71% de posse de bola. Tudo bem, o Atlético teve chances de ampliar no contra ataque. Mas não é pouco demais? Com estádio cheio, com placar a favor, com tudo a favor? É pobreza demais de espírito, sinceramente.

É óbvio que veio o castigo, o gol do Borussia que pode muito bem mudar o destino da eliminatória. Castigo merecido. Simeone não sabe viver tranquilo.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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