Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Quem magoa não tem razão
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Aqui está um pedido de desculpas.
Brinquei dia desses no Posse de Bola com a seleção japonesa ao contar a velha piada de que nunca se sabe se o time é trocado no intervalo.
Soube que houve quem visse na piada sem graça manifestação xenofóbica e até racista.
Jamais! Sou radicalmente antirracista. E Kfouri, neto de libanês, xenofobia zero.
Não, não direi que o clínico geral de meus filhos é nísseí ou que meu fisioterapeuta também o é ou que tenho amigos assim e assado. É o pior tipo de argumento.
Apenas digo que se algo que você diz magoa quem você não quis magoar, que nem lhe passou na cabeça que pudesse ser interpretado como jamais imaginou, peça desculpas.
Só quem sentiu a mágoa sabe traduzi-la.
E não se trata da ditadura do politicamente correto, nada disso.
Trata-se de ser necessário tomar cuidado com o que se fala.
Tenho o hábito de chamar as pessoas de neguinho, neguinha, minha filha, meu filho.
Há quem se ofenda com o neguinho e quem tenha se sentido vítima de autoritarismo ao ser chamada de minha filha.
Nunca mais contar a piada da seleção japonesa será fácil.
Deixar de usar termos que estão incorporados ao meu dia a dia será mais difícil, embora seja obrigatório.
Vivendo e aprendendo.
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