Vítor Pereira e a casa da sogra (Atualizada)

Se, de fato, Vítor Pereira vier a dirigir o Flamengo, o que parecia inacreditável, ele passará dois atestados: de absoluta falta pessoal de palavra e de boboca ao presidente do Corinthians.

Porque ficará demonstrado que a saúde de sua sogra era desculpa esfarrapada e que Duílio Monteiro Alves, ao afirmar, na saída do treinador que havia ganhado um amigo, não passa de um ingênuo.

Pior que isso só se ambos combinaram a saída já sabendo que o Flamengo faria proposta irrecusável, dessas negociações que só o futebol e suas comissões milionárias ensejam.

E o Corinthians terá se transformado na verdadeira casa da sogra!

Atualização às 18h24 de Doha, Qatar:

Nos bastidores do Parque São Jorge o que se diz é que, na verdade, o português queria renovar o time para poder jogar com velocidade e se ressentia da irmandade entre cartolas e jogadores.

Se foi isso mesmo, ele não deveria ter alegado o que alegou. Pegou mal, muito mal.

Há outro dado: Pereira não gostou de São Paulo, o que faz sentido. O Rio é outro patamar.

Mas, repita-se, ele jogou a palavra no lixo.