Flamengo vira refém de Jorge Jesus por causa da atuação de sua diretoria

*Este texto foi publicado ontem (10) e atualizado agora com a demissão oficial de Vitor Pereira. A opinião segue mais viva do que nunca.

Depois de ser humilhado pelo Fluminense no domingo (9) no Estádio do Maracanã, o Flamengo agora volta a viver uma crise que virou comum de 2020 para cá, com mais um técnico demitido e com Jorge Jesus como o único salvador da pátria. O clube virou refém do Mister.

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A condução dos momentos ruins por parte de Marcos Braz, Rodolfo Landim e companhia fizeram o seu próprio clube ter o técnico do Fenerbahce, da Turquia, como única salvação.

Com Rogério Ceni e Dorival Júnior, que foram campeões, a justificativa é que eles não fizeram o time jogar tão bem e dar show como era o esperado. "Só" levantar taça não basta.

Com Paulo Sousa, Domenec Torrent, Renato Gaúcho e agora com Vitor Pereira, nem os títulos vieram. Cada um com erros de avaliação que mostram que a diretoria flamenguista não sabe muito bem o que quer. Estilos de jogo que não batem com show buscado e/ou passagens recentes que não faziam valer a aposta.

E o que acontece agora? Só Jorge Jesus salva. Qualquer outro técnico que chegar vai ter a sombra do português, como aconteceu com os seis nomes citados acima. Claro que os jogadores têm a sua parcela de culpa, nunca receberam tão bem os comandantes, mas quem deveria coibir esse tipo de comportamento?

Mas como ele vai sair da Turquia, onde tem campeonato para disputar até o meio do ano? O Flamengo vai pagar a multa rescisória para aumentar a conta de dinheiro investido com técnicos?

O pior para o flamenguista é que nem Jorge Jesus é garantia de sucesso. Há mudanças importantes de 2020 para cá e queda de rendimento de atletas que ainda seguem no clube. Mas não adianta. Ainda que não tenha sucesso, é importante que o português volte logo para o Ninho do Urubu para que um dia o cargo de técnico do Flamengo não seja assombrado pelo fantasma de Jesus.

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