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Danilo Lavieri

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Palmeiras atropela o Santos, que não quis jogar e corre risco de cair

Murilo, do Palmeiras, comemora gol contra o Santos pelo Paulistão - ANDERSON ROMÃO/PHOTOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Murilo, do Palmeiras, comemora gol contra o Santos pelo Paulistão Imagem: ANDERSON ROMÃO/PHOTOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Colunista do UOL

04/02/2023 20h34

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O Palmeiras não tomou conhecimento do Santos na partida deste sábado (4) no Morumbi. O Alviverde fez 3 a 1 na equipe da Vila Belmiro sem que seu goleiro precisasse fazer uma grande defesa e teve mais trabalho com a vontade santista de não deixar a bola rolar do que com os atacantes da Baixada.

O cronômetro marcava 20 minutos do 1º tempo e o melhor em campo pelo Santos era o seu médico, que precisou entrar em campo ao menos três vezes para longos atendimentos. O único que realmente era grave foi o de João Paulo, que precisou sair. De resto, nada mais era do que vontade da equipe de Odair Hellmann de travar a partida.

Enquanto isso, o Palmeiras abriu o placar com Murilo, continuou pressionando e fez o segundo com Rony e ainda fez a arquibancada ir à loucura com o gol de Giovani, cria da base que parece que finalmente vai engrenar e justificar a alta expectativa pelo seu futebol. Enquanto isso, o banco do Santos, liderado pelo seu técnico, coloca a mão na cabeça.

É compreensível. De um lado, estava um time que tem a mesma base há três anos, que briga por tudo o que disputa nas últimas temporadas e que já desponta como o melhor do Paulistão. Do outro, uma equipe que sofre para trocar passes, que vai para o terceiro ano consecutivo correndo o risco de ser rebaixado.

E vai ser assim de novo em 2023. Odair já deixou claro que não é mágico e ele disse isso porque já viu o tamanho do trabalho que vai ter para arrancar algo desse elenco. Não é nem por falta de vontade, mas por falta de técnica e entrosamento, mesmo. Pode ser que o Santos escape de novo da queda, mas vai ser muito mais por causa da fragilidade de times como Portuguesa, Ituano e Guarani do que por mérito próprio.

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