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Por que soa estranho o nome de Caio Paulista no Palmeiras

Os movimentos de mercado do Palmeiras, quase inexistentes em 2023, passaram a contar com certo elemento-surpresa.

Aníbal Moreno era esperado, mas de repente, do nada, pá: Bruno Rodrigues. Correria da torcida para buscar estatísticas, números, vídeos, gols, entender quem era exatamente o atacante do Cruzeiro.

Aí, às véspera do Natal, outro pá: Caio Paulista entrou na conversa. Seu anúncio é questão de tempo: o tempo necessário para o encerramento do seu vínculo com o São Paulo, em 31 de dezembro. Negociações avançadas, como se diz.

Demorei um pouco a entender o que soava estranho nos debates sobre o excelente e versátil lateral esquerdo, bem cotado por Abel Ferreira.

Nos últimos dois anos, a torcida alviverde recebeu notícias das vindas de Murilo, Marcelo Lomba, Jailson, Rafael Navarro, Atuesta, Merentiel, Flaco López, Bruno Tabata, Richard Ríos e Artur. Certo mesmo, que fez a diferença, só Murilo. Lomba é bom banco e Ríos ajudou na reta final de 2023. No geral, porém, contribuições modestíssimas.

Outro fator em comum entre eles é a origem: lugares distantes ou de pouca rivalidade. Ao contrário de Caio Paulista. Agora, trata-se de um nome conhecido, bom e de um "inimigo" íntimo.

Há tempos não se via isso no Verdão. Trazer jogador do outro lado do muro da Barra Funda.

Se vingar, será uma bela vingança. Reforço de um lado, desfalque do outro. Uma contratação de seis pontos.

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Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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