Topo

Em reunião com o Telegram, TSE propõe plano de combate às fake news

Telegram - Getty Images
Telegram Imagem: Getty Images

Do UOL, em São Paulo

24/03/2022 16h11

Após as polêmicas envolvendo o aplicativo de mensagens Telegram, que chegou a ser suspenso na última sexta-feira (18) a mando do ministro STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) propôs hoje uma parceria com plataforma para combater a desinformação durante o pleito deste ano.

É a primeira vez que o Telegram é representado em uma reunião com autoridades brasileiras. O advogado Alan Campos Elias Thomaz respondeu em nome do aplicativo durante o encontro. A presença de um representante do mensageiro no Brasil era uma das exigências do Supremo para a não exclusão de forma definitiva da plataforma no país.

Durante o encontro, o TSE apontou que a abertura de canais para diálogo seria necessária para garantir o combate às práticas desinformativas e disseminadoras de ódio.

Ainda durante a reunião, foi apresentado o Programa de Enfrentamento à Desinformação, documento de quase 80 páginas, que traça um plano estratégico de ações para as eleições deste ano. O plano envolve ações como disseminação de informações de qualidade, alfabetização midiática e identificação para contenção das desinformações.

O TSE pontuou a importância da liberdade de expressão e enfatizou o quanto as informações inverídicas prejudicavam as noções desse direito. Já o representante do Telegram, Alan Thomaz, garantiu que a plataforma estaria empenhada no combate a desinformação e que todas as propostas do TSE seriam encaminhadas aos executivos.