Dolphin Mini: o que já sabemos sobre elétrico que terá preço de Onix e HB20

O BYD Dolphin Mini será lançado amanhã (28) e tudo indica que chegará para se tornar o carro elétrico mais barato do Brasil. O UOL Carros separou o que já se sabe sobre o compacto, que custará menos de R$ 100 mil

O que já sabemos sobre o Dolphin Mini

Promoção no Domingão: durante programa de Luciano Huck foi anunciada a pré-venda com início no Mercado Livre, com desconto de R$ 10 mil e entrada no mesmo valor. Retirada será na concessionária, apesar da compra online. O lote é de 3 mil unidades.

Mais barato do Brasil: os preços ainda não foram divulgados, mas tudo indica que ficarão abaixo dos R$ 100 mil. Isso porque a estratégia é posicionar o modelo abaixo do Renault Kwid E-Tech, hoje custando R$ 99.800, e também de algumas versões de modelos a combustão, como Chevrolet Onix, Hyundai HB20 e Volkswagen Polo.

A princípio, virá com apenas quatro lugares, podendo passar a ter cinco dependendo de novas homologações para que também possa ser oferecido em outras configurações. Com 3,78 metros de comprimento, é um pouco maior do que os subcompactos, mas seus 2,5 metros de entre-eixos permitem um espaço interno que chega próximo ao dos compactos.

Na China, há duas versões, cada uma delas com uma capacidade diferente das baterias. A primeira tem 30 kWh, enquanto a segunda passa a ser de 38,8 kWh. Por lá, a BYD declara entre 300 km e 400 km de autonomia, conforme o ciclo chinês. Trazendo os dados para o Brasil, o Mercado Livre anuncia 280 km pelo ciclo do Inmetro.

Deve vir equipado com motor elétrico de 75 cv e 13,7 kgfm, indo de 0 a 100 km/h em 14,9 segundos e atingindo 130 km/h de velocidade final. Trata-se de um desempenho inferior ao do Dolphin maior, mas está alinhado com outros elétricos de faixas de preço similares (com destaque para o próprio Renault Kwid E-Tech e o Chery iCar). O tempo total de recarga também estará dentro da média, com cerca de uma hora.

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Imagem: Divulgação

Principais equipamentos: são esperados o carregador por indução, banco do motorista com regulagem elétrica, controle de cruzeiro (não adaptativo), auto hold, a mesma central multimídia giratória de 10,1 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay do Dolphin, cluster digital de 7 polegadas, seis airbags, câmera de ré e sensores de estacionamento traseiros, dentre outros.

Visual traz linhas mais esportivas do que o Dolphin tradicional. Tem vincos pontiagudos e superfícies relativamente planas, mas que se unem com extremidades mais arredondadas. As assinaturas de LED passam sensação de movimento, com unificação das lanternas traseiras por meio de filete refletivo e moldura, aerofolio, moldura na parte inferior das laterais, dentre outros elementos.

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Interior tem mesclas de cores, bancos com desenho esportivo, painel com estilo flutuante, comandos no volante, seletor de marcha posicionado ao centro, acabamento sensível ao toque com elementos texturizados, e por aí vai. Ao mesmo tempo em que a proposta é ser um carro prático, é também de ser lúdico e diferente de uma padronização mais sóbria.

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