Já andamos no novo VW Tiguan: veja 5 melhorias e uma coisa que ficou pior
A segunda geração do Tiguan vai atrasar, mas está a caminho do Brasil -- previsão inicial era para o fim deste ano, mas deve ficar para primeiro semestre de 2018. E vai mudar bastante, ao adotar a plataforma modular MQB.
Para nosso país a Volkswagen vai trazer apenas a configuração de sete lugares produzida no México e preparada para o mercado americano, com motor 2.0 TSI. Isso abrirá espaço, inclusive, para uma convivência com o velho Tiguan, que recentemente ganhou versões com motor 1.4 turbo a gasolina de 150 cv e tração dianteira.
O novo deve vir com propulsor 2.0, também turbinado da família TSI, com 186 cv e opções de tração dianteira ou integral. Afinal, será preciso mais força para levar até sete pessoas.
Recentemente UOL Carros teve dois contatos com o modelo: no Salão de Buenos (Argentina) conhecemos a derivação esticada que será importada para mercados da América do Sul. Em Wolfsburg (Alemanha), cidade onde fica sediada a matriz da marca, testamos uma das configurações do modelo.
Veja cinco pontos que melhoraram (bastante) e um que deixou a desejar na troca de plataforma.
O que melhorou no Tiguan
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Visual
A nova identidade visual adotada pelo Tiguan, batizada de "Tornado" e já presente no novo Passat, ornou muito bem com a proposta mais "parruda" do utilitário médio. É um dos segredos para o sucesso que o modelo tem feito na Europa. O capô elevedo e estendido até a grade dianteira, larga e integrada aos faróis, as linhas de cintura bastante delineadas e as lanternas traseiras bipartidas em forma de L dão ar moderno sem perder os traços retilíneos e sóbrios típicos de um Volkswagen.
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Acabamento e equipamentos
Desde o fim da década passada o Tiguan vendido no Brasil não passa por transformações profundas, tendo portanto envelhecido bastante. O novo está muito mais arejado, com painel e acabamento rejuvenescidos, quadro de instrumentos totalmente digital (também herdado do Passat e de modelos da Audi) e central multimídia com projeção de celulares em tela tátil de alta resolução.
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Espaço interno
O Tiguan atual já é confortável e tem bom espaço interno para cinco pessoas, com 2,60 metros de entre-eixos e 470 litros de porta-malas. Só que o novo cresceu bastante: são 2,68 m de entre-eixos na configuração de cinco lugares e 2,79 m na de sete, que é a que virá ao Brasil. Bagageiro agora oferece volume de 615 litros na variante mais curta, sendo excelentes 760 litros na derivação esticada.
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Tecnologia
Já dissemos que o atual Tiguan está envelhecido, sobretudo na área de comandos e do painel de instrumentos, com dois relógios chapados e telinha central monocromática, que ainda remete a modelos como Gol e Fox. Isso sem falar no volante, que já ficou mais do que manjado em toda a linha. A nova geração traz novo padrão, já vista em Passat e Golf atuais, e também aplicada (em doses mais humildes, claro) ao up! 2018. Itens como freio de estacionamento elétrico, seis airbags e controles de estabilidade e tração continuará presentes, acompanhados por faróis e lanternas com LEDs, ar-condicionado digital de três zonas e assistências semi-autônomas de condução.
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De onde vem
O Tiguan 2 virá ao Brasil via México, não mais Europa. Isso explica por que ele terá configuração de sete lugares e não mais cinco, já que a produção mexicana é dedicada aos Estados Unidos, que só terá a opção de carroceria esticada. Isso é bom, pois o acordo comercial entre os dois países latino-americanos permitirá que o preço não suba tanto quanto se o SUV viesse da Europa. Por enquanto, caberá ao Tiguan antigo suprir a demanda por SUVs compactos-médios de cinco lugares, já que a importação do T-Roc, utilitário baseado no Golf, vem sendo descartada pela marca (por enquanto).
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