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Inflamação na medula espinhal pode ser efeito colateral da AstraZeneca

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Imagem: Getty Images

Mrinalika Roy

Em Bengaluru

14/01/2022 15h03Atualizada em 14/01/2022 17h26

Um painel de segurança da agência reguladora europeia de saúde recomendou nesta sexta-feira acrescentar uma rara inflamação na medula espinhal, chamada mielite transversa, como um possível efeito colateral da vacina da AstraZeneca contra a covid-19.

A vacina enfrentou uma série de contratempos, incluindo atrasos na produção e investigações de reguladores após casos raros de efeitos colaterais graves, como coágulos sanguíneos com níveis baixos de plaquetas, o que levou a restrições ao uso do imunizante em vários países.

O comitê de segurança da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) também reiterou a recomendação para que um alerta semelhante seja incluído para a vacina de uma dose da Johnson & Johnson.

A mielite transversa é caracterizada por uma inflamação de um ou ambos os lados da medula espinhal e pode causar fraquezas nos braços ou pernas, com sintomas sensoriais ou problemas nas funções urinárias e digestivas.

O comitê, após revisar os dados, concluiu que a relação causal entre as duas vacinas e a mielite transversa é, ao menos, uma possibilidade razoável. Entretanto, acrescentou que a relação risco-benefício de ambas as vacinas continua inalterada.

A AstraZeneca não respondeu imediatamente a um pedido da Reuters para comentar o assunto.

A agência regulatória não ofereceu informações sobre quantos casos foram registrados após a vacinação, mas a mielite transversa foi adicionada como uma reação adversa de frequência desconhecida às informações do imunizante.

Errata: este conteúdo foi atualizado
Diferentemente do informado, o termo "inflamação vertebral" estava incorreto. O certo seria "inflamação na medula espinhal". O título e o texto foram atualizados.